Marido de Irandhir Santos faz desabafo sobre ficar longe do ator: ‘Sempre incompleto’

Roberto Efrem Filho postou antes de embarcar do Rio de volta para o Recife após dias ao lado do ator

Na tarde desta quinta-feira, antes de embarcar de volta para o Recife, depois de uma temporada com o ator no Rio, o marido de Irandhir Santos fez um desabafo sobre como lidou com a distância nesses 16 anos de relacionamento. Diante de mais uma despedida — Irandhir segue gravando como o Tião Galinha de “Renascer” — , o professor Roberto Efrem Filho falou como é se sentir incompleto sem estar ao lado do seu amor e postou alguns registros do casal no bairro da Urca.

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Irandhir Santos e o marido Roberto Efrem Filho no bairro da Urca

“Acabo de entrar no avião a caminho do Recife. Depois de duas semanas, nós passaremos alguns dias sem nos ver. Resolvi então escrever esta legenda para registrar mais um instante deste esforço e de sua incompletude. Aqui estou eu, novamente, a dizer que já volto, que não haverá de demorar esta próxima distância, que ‘eu te amo’ e, no limite, meu amor, a natureza da incompletude é bela, porque somos mesmo incompletos, e é disto que vive todo amor”, escreveu Roberto, que mora com o ator na capital pernambucana.

Irandhir Santos e o marido Roberto Efrem Filho no bairro da Urca — Foto: reprodução/ instagram

Irandhir Santos e o marido Roberto Efrem Filho no bairro da Urca — Foto: reprodução/ instagram

No mesmo desabafo, o professor lembrou o início de namoro, quando ele, estudante e sem grana, começava um relacionamento, muitas vezes à distância, com aquele ator que também dava os primeiros passos na carreira:

“Em 2008, eu tinha 24 anos e vivia com uma bolsa de mestrado de pouco mais de mil reais. Uma viagem – de ônibus! – e os gastos com hotel, alimentação e passeios representavam uma porcentagem considerável da minha renda e havia, afinal, uma dissertação a escrever, num tempo sem smartphones ou notebooks.

Após semanas de telefonemas diários em que eu lhe falava sobre a escrita e ele me dizia das cenas, eu de fato consegui viajar para Aracaju. Desta minha primeira viagem, lembro da sensação de desvelamento, de passar a habitar um espaço-tempo de hotel em que eu era formalmente o acompanhante de Irandhir, o namorado daquele que lá estava cercado de admiração e respeito. Lembro de eu mesmo me admirar (e assustar, confesso) com a densidade da sua introjeção na personagem, quando diante de mim estava Irandhir, e no entanto não era Irandhir quem ali estava.

Nestes 16 anos, eu viajei outras incomensuráveis vezes ao seu encontro. Não seria exagero concluir que, de lá para cá, nós organizamos toda uma vida em torno dessas viagens e do esforço de administrar distâncias e gerir (desejos e) saudades. Desde aquela primeira viagem para Aracaju, contudo, eu compreendi que este esforço de gestão seria sempre incompleto, resultado de um desajuste fundamental que resulta do modo como o corpo pede cotidiano e corpo, enquanto que a saudade, esta nossa companhia indelével, nutre-se da premência por seu fim”.

Fonte: Extra

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