Paquetá será cortado da seleção? Ednaldo ‘poupa’ Dorival, assume decisão e dá prazo para resposta da CBF

Lucas Figueiredo/Confederação Brasileira de Futebol

O assunto Lucas Paquetá, acusado formalmente pela Federação Inglesa por supostas violações às regras de apostas esportivas, chegou à CBF, que agora estuda o que fazer com o meia do West Ham.

Convocado por Dorival Júnior para a disputa da Copa América, o meia ainda não está suspenso e tem até 3 de junho para responder às acusações, mas, devido à delicadeza do tema, corre risco de ser cortado da seleção brasileira.

A decisão, segundo apurou a ESPN, não será de Dorival ou de sua comissão técnica, mas sim exclusivamente de Ednaldo Rodrigues. O presidente da CBF ainda avalia os lados do caso antes de anunciar o que será feito com relação a Paquetá.

A entidade, neste momento, não quer desconvocar o meio-campista, por entender que seria algo precipitado, já que não houve condenação. Fontes ouvidas pela ESPN dizem que a CBF não quer tomar uma decisão da Football Association (FA) para ela.

No Maracanã para o jogo “Futebol Solidário” deste domingo (26), Ednaldo atendeu a imprensa e deu um prazo para uma resposta sobre o assunto.

“Na 3ª feira vamos tratar sobre a questão do Paquetá. A princípio, não há uma condenação contra o atleta, só indícios. Vamos ouvir todas as possibilidades”, falou o dirigente.

A pressa existe por conta do cronograma da seleção brasileira. Dorival e sua comissão embarcam para os Estados Unidos na próxima terça-feira (28), com chegada prevista para o dia seguinte. Os jogadores, entre eles Paquetá, têm até dia 3 para se apresentar em Orlando.

Entre os pontos avaliados por Ednaldo, está um acordo assinado pela CBF para promover integridade ao futebol, feito em março de 2024. No documento feito em parceria com a Sport Integrity Global Alliance (SIGA), a entidade se responsabiliza a intensificar o combate a qualquer crime e manipulação de resultados.

A CBF, portanto, quer entender qual o tamanho do desgaste que manter Paquetá causaria a este acordo recém-firmado nos bastidores. Por isso, o presidente consulta os departamentos jurídico e de governança e conformidade para bater o martelo.

Vale lembrar que Paquetá já ficou ausente das listas da seleção nos tempos de Fernando Diniz, justamente por conta do mesmo caso de apostas. Na época, coube ao treinador interino justificar a ausência do meia. Agora, caso a opção seja pelo corte, caberá a Ednaldo assumir.

Fonte: ESPN

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