CUT/AL se diz contrária à privatização da Casal

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A Central Única dos Trabalhadores em Alagoas (CUT-AL) repudia o projeto de lei encaminhado à Assembleia Legislativa no apagar das luzes do governo Téo Viela, que propôs o aumento do capital social da Casal por meio da iniciativa privada, o que, na prática, abre caminho para a privatização da companhia. Juntamente com o Sindicato dos Urbanitários, a CUT-AL definiu estratégias de mobilização contra a proposta e busca uma audiência, em regime de urgência, com o governador Renan Filho, para cobrar dele uma posição firme contra a privatização da Casal.

Para a CUT-AL, os investimentos na Casal deveriam partir do próprio Estado por meio de parcerias com o governo federal. A companhia deveria apresentar projetos para garantir recursos por meio de programas federais, como o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] ou por intermédio de financiamentos com o BNDES.

A presidenta da CUT-AL, Amélia Fernandes, lembrou que o governo Teotônio Vilela Filho foi marcado por medidas neoliberais e privatistas, como a implantação de uma Parceria Público Privada (PPP) para a gestão do abastecimento d´água na região do Agreste. O contrato com a empresa CAB Ambiental é considerado danoso ao erário e à população da região.

“De forma irresponsável, o Estado entregou um bem indispensável para a vida humana, que é a água, para a CAB Ambiental, uma empresa privada que só visa ao lucro”, afirmou Amélia. “A CUT defende que a água é um direito humano fundamental e um dever do Estado, não devendo, portanto, ser objeto de lucro, portanto vamos tentar cobrar do governador Renan Filho a retirada do projeto de lei da pauta da Assembleia”.

A CUT-AL está convocando seus sindicatos filiados para uma reunião esta semana, com o objetivo de organizar uma grande mobilização em defesa da Casal. A proposta é mobilizar toda a sociedade nessa luta.

Fonte: CUT/AL

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