Evento em Arapiraca marca o Dia Internacional Contra a Corrupção

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Mais de 200 pessoas, entre profissionais, estudantes e a sociedade, participaram, no Planetário de Arapiraca, das comemorações pelo Dia Internacional Contra a Corrupção (DICC). Na oportunidade, foram realizadas palestras, debate e apresentação de teatro.

O chefe da Controladoria Geral da União (CGU) em Alagoas, José William Gomes, falou sobre os 20 anos de atuação da CGU e sobre a e a necessidade do combate permanente à corrupção, além de destacar a importância de fazer o evento no município do Agreste. “Estamos muito felizes em realizar o evento em Arapiraca, pois é uma cidade que já vinha realizando um trabalho conjunto com a gente pela melhoria das práticas da gestão pública”, afirmou.

A prefeita Célia Rocha agradeceu a oportunidade de sediar o evento. “Estamos muito honrados com isso. Existe uma necessidade de vigilância e controle por parte da população em relação aos gastos públicos. Uma conscientização que deve ser intensificada nos municípios”, destacou.

A controladora-geral do Estado, Rosa Barros Tenório, destacou a necessidade de debater mais a corrupção nos municípios, reforçando leis e ações que contribuam para o controle e participação social. “Devemos realizar mais ações com os municípios para fortalecermos o controle interno, um reforço que passa pela transparência pública, pela consolidação dos Portais da Transparência e da Lei de Acesso à Informação (LAI), mecanismos que contribuem para uma mudança de conceito em que o cidadão deve fiscalizar, cobrar e de que as informações públicas são de todos”.

Painéis

Com o tema “Papel das Instituições Democráticas no Combate à Corrupção”, o vice-diretor da Escola da Advocacia-Geral da União e advogado da União, André Luiz de Almeida Mendonça, apresentou os índices de corrupção entre os países e ressaltou que apenas analisando os indicadores de saúde, educação e IDH, por exemplo e comparando-os com outros países, é que o País poderá identificar em que áreas e setores da administração pública precisa melhorar.

“Melhorar os índices de corrupção depende de cada um de nós e para isso devemos repensar a interpretação das leis, repensar também, enquanto cidadãos, nosso papel e o papel das nossas instituições e repensar a própria corrupção reforçando que ela é um problema de todos”, reforçou.

No segundo painel,o procurador-geral de Justiça do Ministério Público Estadual (MPE), Sérgio Jucá, abordou o combate à corrupção no Estado de Alagoas destacando as tentativas de enfraquecimento do Ministério Público Estadual. “A corrupção é a origem da miséria e da pobreza. Por isso que precisamos fortalecer os órgãos de controle, precisamos fortalecer o MPE que precisa de melhores condições de trabalho para continuar junto com outros órgãos, realizando ações de conscientização, para reforçar o sentido de cidadania”, afirmou.

Ao final de sua exposição, o procurador-geral elogiou o controlador-geral da União, Jorge Hage. Para ele, Hage elegeu como meta da sua vida o combate à corrupção. "Ele é um símbolo da luta do combate à corrupção"

O advogado Antonio Carlos Gouveia deu início aos debates elogiando o nível de discussão apresentado pelos dois painelistas e parabenizou a CGU pela realização do encontro. A palavra foi franqueada para perguntas ao microfone e por meio de cartões dirigidos à mesa.

As questões apresentadas giraram em torno das dúvidas quanto à fiscalização dos recursos públicos, a capacitação para crianças e adolescentes e as estratégias de combate à corrupção.

A apresentação do teatro de fantoches, com a peça “Dona Formiga, Compadre Tatu e o Imposto de Renda” encenada por integrantes do Parlamento Jovem, em parceria com o Grupo de Educação Fiscal da Receita Federal, encerrou a programação.

Para a diretora do Centro de Educação Infantil Manuel Rolim Nunes, Cleone Nunes, o evento inédito na cidade foi uma grande oportunidade de falar sobre corrupção. “Sou servidora pública há pouco tempo e é ótimo está em um evento que trata sobre a corrupção porque é uma orientação sobre como denunciar alguma ação ilícita com o dinheiro público”, ressaltou.

Em sua nona edição, o DICC deste ano contou com o apoio do Fórum de Combate à Corrupção (Focco/AL) e com a parceria da Controladoria Geral do Estado de Alagoas (CGE/AL), Ministério Público Estadual (MPE), Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), Advocacia Geral da União (AGU) e apoio da Prefeitura de Arapiraca e da Polícia Militar de Alagoas (PMAL).

Fonte: CGE-AL

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