Doações para ajudar agente da Lei Seca chegam a mais de R$ 14 mil

ReproduçãoLuciana Tamburini no Encontro

Luciana Tamburini no Encontro

O grupo que se mobilizou para apoiar Luciana Tamburini, a agente da Operação Lei Seca condenada a pagar R$ 5 mil ao juiz João Carlos de Souza Correa, já arrecadou mais de R$ 14 mil, até s 10h desta quinta-feira, 06. No palco do Encontro, a profissional relembrou o dia da blitz em que o magistrado foi parado e destacou o comportamento da acompanhante do juiz. "O nosso trabalho é esse e fiz o que faria todos os dias. Quando os policiais entraram com a algema eu me recusei a ir, disse para não tocarem em mim e falei aos policiais que ele não era Deus".

A jovem lembrou que ao saber desse comentário, o magistrado resolveu dar voz de prisão. "Quem estava sendo desacatada era eu. A esposa, que estava ao lado dele, disse que eu era muito abusada. Ele pegou o carro, retirou da operação mesmo com a habilitação apreendida e foi para a delegacia. Falei ‘agora vou ter que ir porque esse veículo está sob minha responsabilidade", contou Luciana.

A agente disse que pretende recorrer da decisão e doar o valor, caso tenha sucesso: "Ainda não falei com a advogada que teve essa iniciativa – a vaquinha online, mas a minha vontade é fazer uma doação para uma instituição que cuide de casos que envolvam o trânsito”.

A decisão judicial que condenou Luciana a pagar R$ 5 mil ao juiz surpreendeu a jovem estudante de direito e os colegas de trabalho. "Entrei com essa ação porque ele foi ao Detran e fez uma representação contra mim. E isso me deu muita dor de cabeça. Mas, meus colegas me apoiaram. Sei que não fiz nada errado. Na audiência de conciliação o advogado dele disse que se eu desistisse ele desistiria também. Mas eu não quis de jeito nenhum". O juiz João Carlos foi procurado pela produção do programa mas não quis se manifestar.

Relembre o caso:

Luciana Silva Tamburini foi condenada a pagar R$ 5 mil ao juiz João Carlos de Souza Correa, por danos morais, após tentar aprender seu veículo em uma blitz da Lei Seca. O juiz alegou que a agente foi “debochada”. Já Luciana alegou que o magistrado agiu com abuso de autoridade. A jovem acionou a Justiça dizendo ter sido ofendida durante exercício de sua função. Porém, a Justiça entendeu que a vítima de ofensa foi o juiz e não a agente. A decisão, publicada na sexta-feira (31), foi tomada pelo desembargador José Carlos Paes, que entendeu que Luciana “agiu com abuso de poder, ofendendo o réu”. Luciana está recorrendo da decisão.

Fonte: Gshow

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