Unidades prisionais recebem atenção contra tuberculose

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O quinto dia útil de cada mês é destinado ao tratamento dos pacientes com tuberculose no sistema prisional. A ação, denominada “Dia B”, foi iniciada há pouco mais de um ano pela Diretoria de Saúde da Superintendência de Administração Penitenciária (SAP). Durante a ação, os profissionais de saúde avaliam o paciente e solicitam exames para acompanhar a evolução do tratamento. Nesta sexta-feira (7), será realizado o acompanhamento dos casos, em todas as unidades prisionais, simultaneamente.

Neste trabalho os profissionais de saúde organizam o acompanhamento dos casos, reduzindo a possibilidade de erros no tratamento. Com isso, busca-se a alta médica por cura o mais precoce possível. A Diretora de Saúde, Clarice Damasceno, explica que com o “Dia B” é possível acompanhar esses casos, garantindo o tratamento correto.

“O tratamento é longo, com duração mínima de seis meses. É preciso que ele seja feito corretamente para evitar que os pacientes desenvolvam multirresistência aos medicamentos”, disse. Ainda segundo a diretora, com o projeto, os profissionais de saúde podem constatar a eficiência do tratamento.

O projeto tem sido tão importante para o sistema prisional, que foi premiado pelo Ministério da Saúde na 14ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi), que aconteceu em Brasília entre os dias 28 e 31 de outubro. Ísis Fernandes, enfermeira responsável pelo trabalho premiado, relata que a conquista do prêmio é a coroação do trabalho desenvolvido.

“Apenas três trabalhos em todo o Brasil foram selecionados. Ganhar o prêmio representa o reconhecimento do que estamos fazendo pela saúde no sistema prisional. A sensação é que é possível desempenhar com qualidade o papel que me foi confiado. Agradeço a todos que contribuíram com essa conquista aderindo ao trabalho proposto”, completou.

“Dia B”

Quando há casos suspeitos de tuberculose, o procedimento é preencher a ficha de investigação e o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Em seguida, é necessário encaminhar esses documentos ao setor responsável pelo repasse a Vigilância Epidemiológica.

No primeiro momento, o paciente é isolado por 15 dias ou mais, a depender da anaminese e resposta ao tratamento. Quando necessário, é solicitado a baciloscopia, exame que diagnostica a tuberculose. Mensalmente o exame é repetido para o acompanhamento da doença.

Fonte: Ascom/SERIS

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