Em entrevista à Rádio Gazeta, o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), confirmou que acionará a justiça para dar fim à greve dos servidores municipais. O gestor disse não entender a justificativa da greve e que se não há entendimento, a prefeitura acionará a justiça.
Palmeira voltou a responsabilizar a estagnação da economia e a queda do FPM pelas dificuldades por que passa o município. “Nunca fechamos o diálogo. Pedimos aos sindicatos para aguardar as progressões de dezembro, onde as condições devem melhorar um pouco, mas os sindicatos não aceitaram. Não entendemos justificativa para a greve. A proposta está dentro das nossas condições. Mesmo assim continuamos pagando em dia. Todos os municípios passam por dificuldades. No Nordeste até algumas capitais estão com salários atrasados. Nunca atrasamos um dia. Os servidores recebem rigorosamente em dia e dentro do mês trabalhado. Demos aumento de 9% no ano passado e de 7% esse ano. O país está passando por uma estagnação econômica e com isso cai o consumo, refletindo no ICMS. Também diminuiu o FPM. Mas os sindicatos não entendem assim. Vamos à justiça para através de uma mediação encerrar a greve. Nosso procurador deve ter audiência ainda hoje,” declarou Rui.
O prefeito falou ainda sobre a saúde no município. “Estamos aguardando publicação de edital de chamamento que deve sair até sexta-feira para a inauguração da UPA da Ponta Grossa. O mesmo deve acontecer com a do Benedito Bentes. Em até no máximo 90 dias teremos mais duas UPAs funcionando. Isso deve ajudar”.
Sobre uma dívida com uma empresa terceirizada encarregada de fazer a segurança nos postos de saúde o prefeito reiterou que a dívida existe e que parte dela deve ser paga ainda esta semana. Sem dinheiro para manter o contrato a prefeitura deve recorrer à Guarda Municipal para dar apoio nos postos. “Não podemos manter o contrato por que não temos como pagar. Devemos contar com a Guarda Municipal para fazer este trabalho.”
