Sateal cobra pagamento de gratificações a servidores e nova sede do Samu de Rio Largo

Presidente do Satea, Mário Jorge dos Santos Filho
Presidente do Satea, Mário Jorge dos Santos Filho

Os servidores da Saúde que trabalham em Rio Largo vêm enfrentando uma série de dificuldades, que vão desde condições precárias de trabalho à falta de atenção por parte dos gestores do município. Na última sexta-feira (07) o presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem no Estado de Alagoas (Sateal), Mário Jorge Filho, esteve reunido com os servidores e irá cobrar do município soluções para as denúncias realizadas pelos servidores.

No encontro, os servidores denunciaram que a prefeitura não pagou as gratificações contidas em um acordo firmado entre os servidores e o município, além de não conceder reajuste salarial à categoria de técnicos e auxiliares.

Entre os relatos, os servidores afirmam que trabalham nas unidades do município sem os equipamentos de proteção individual (EPI), como determina a NR-32. “A prefeitura de Rio Largo esqueceu dos profissionais de enfermagem do município. Não foram concedidas as gratificações e outros acordos salariais que foram firmados em 2012. O Sateal já tentou por vezes realizar audiências com o prefeito e o secretário de saúde para discutir uma solução, mas nossa pauta não foi atendida”, afirmou.

Outra triste constatação feita pelo Sindicato foi com relação à precária situação de trabalho dos servidores da saúde do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) de Rio Largo. Mesmo após as denúncias feitas pela entidade em julho sobre a precariedade das instalações, a estrutura continua funcionando em uma sala do pronto socorro do município, que não oferece condições de trabalho adequadas.

Em agosto, a Secretaria Municipal de Saúde de Rio Largo se comprometeu em transferir a sede do Samu para um local acessível e apto ao exercício das funções dos funcionários, mas até agora a mudança não aconteceu.

“Toda a estrutura funciona numa sala muito pequena, que não possui espaço para que os funcionários sequer troquem de roupa. Já solicitamos ao Ministério Público e à Procuradoria Regional do Trabalho que tomem providências. O prazo dado de 60 dias para a mudança de local já se expirou e nada foi feito. O próximo passo será acionar a Justiça Federal em conjunto com o Sindicato dos Enfermeiros para que uma ação seja ajuizada”, disse.

Fonte: Assessoria Sateal

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