Servidores questionam secretária de Saúde sobre prestação de contas

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Servidores questinam secretária de Saúde sobre prestação de contas

Com um auditório lotado de servidores grevistas da Saúde, a Câmara Municipal de Maceió foi palco nesta quinta-feira (13) da prestação de contas do plano municipal para a área relativos ao 1º e 2º quadrimestres. A audiência pública foi marcada por questionamentos do Lesgislativo sobre os números fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Quem apresentou os dados do programa foi a secretária municipal de Saúde, Sylvana Medeiros. Sylvana Medeiros, que enfrentou vaias, ressaltou que o objetivo da gestão foi de fortalecer a atenção à saúde com aprimoramentos das redes de urgência e o fortalecimento da assistência farmacêutica.

De acordo com levantamentos realizados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a Prefeitura de Maceió no 1º quadrimestre de 2014 recebeu um total de R$ 184 milhões. A receita foi composta por repasses do Governo Federal, taxas de vigilância e repasse do Estado.

Entre as dificuldades encontradas pelo município para aplicar a verba, a secretária ressaltou que Maceió recebe pacientes de todos os lugares de Alagoas, o que eleva os custos. A centralização dos serviços sobrecarrega o sistema e, na avaliação da secretária, dificulta o atendimento à população.

Mesmo assim a secretária ressaltou ainda que a Prefeitura de Maceió durante os dois quadrimestres da gestão está para concluir sete novas unidades básicas de Saúde e outras 13 que estão sendo reformadas – entre elas as de bairros populosos como Benedito Bentes, Tabuleiro e Jacintinho.

Entre os questionamentos dos profissionais de saúde estão as condições insalubres de trabalho e a falta de medicamento nos postos. Segundo Hugo Alexandre, representante do Conselho Municipal de Saúde, os primeiros seis meses da gestão da secretaria não atendeu a reivindicação dos servidores. “A gestão não me dá condições de trabalho, falta medicamentos até para pacientes com Mal de Parkinson e o problema de abastecimento das unidades também não foi solucionado”, pontuou o servidor que atua como enfermeiro.

Além dele, o dentista Airton Mendonça, presidente do Sindicato dos Odontólogos, alegou que os trabalhadores não possuem a mínima condição de trabalho. “Ouvimos todos os dias pessoas nas rádios reclamando da falta de dentista nos postos, mas não há condições de trabalho”, alega.

Vereadores

Entre os vereadores que assumiram a tribuna para expor suas ideias estava Silvânio Barbosa (PSB). O parlamentar disse que vai ao Ministério Público Federal (MPF) para pedir investigação dos repasses nos recursos apresentados pelo município. Ele acredita que há diversas irregularidades nos números. Para exemplificar, ele mostrou em plenária um pacote de fraldas e questionou a qualidade do produto adquirido pela SMS para os postos.

Outro vereador que assumiu a tribuna foi Heloísa Helena (PSOL). Ela ressaltou que nunca indicou nenhum tipo de diretor de posto de saúde e aproveitou para criticar a gestão da Secretaria.

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