O senador Fernando Collor de Mello (PTB) não economizou ironias ao avaliar as mudanças no secretariado do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). Perguntado sobre o que achava da mudança de seis secretários, Collor disse que foi uma troca de “seis por meia dúzia”.
E foi além, o senador alagoano, que tenta a reeleição no pleito de outubro, disse que Vilela precisa deixar de ‘mentiras’ e assumir sua posição de responsável pelos desmandos registrados no Estado.
Collor disse ainda considerar impossível “consertar todas as besteiras que ele (Vilela) cometeu ao longo dos últimos sete anos em apenas um”. Quanto à saída dos secretários, que foram apontados por Vilela com ‘potencial eleitoral’, Collor disse que são pessoas que não têm perspectiva política.
Fernando Collor, que foi convidado do prefeito Abraão Moura na Festa de Santo Amaro, em Paripueira, analisou o quadro político no Estado e disse que o único nome de consenso é o do senador e presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). “Qualquer outro nome terá que passar por discussões políticas e deverá ser submetido à base aliada”.
Ao contrário da estratégia adotada pela base governista, que pode lançar mais de um candidato à majoritária, Collor não acha positivo mais de um candidato na base da presidente Dilma Roussef, que deve tentar a reeleição. “Até poderemos ter mais de um palanque, o que não considero a condição ideal”, avaliou.
