A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), atendendo à exigência do Ministério da Saúde (MS) realiza desde o dia 22 de fevereiro, em todas as unidades de saúde, a campanha de vacinação indiscriminada contra o sarampo. A campanha foi prorrogada até a próxima sexta-feira, 14 de março, ampliando o prazo para os pais garantam a imunização de seus filhos, de seis meses a cinco anos, contra a doença.
Segundo dados do Programa Nacional de Imunização (PNI) de Maceió, 84.680 crianças deveriam ser vacinadas em Alagoas. Porém, apenas 50,83% desse total receberam a imunização, sendo Alagoas o único estado do Nordeste que atingiu maior número de doses aplicadas com 43.985.
Para Júlia Oliveira, coordenadora do PNI de Maceió, embora só 50% do total de crianças tenham sido vacinadas, ainda assim esse número se mostra bastante expressivo. “Ficamos à frente de muitos Estados do Nordeste, mas precisamos ainda atingir essa meta preconizada pelo Ministério da Saúde, por isso alertamos aos pais para que procurem os postos de vacinação mais próximos de sua residência e vacinem seus filhos”, afirma. A ação ocorre em todos os postos de saúde de Maceió e região metropolitana, de segunda a sexta, das 8h às 17h.
A vacinação ocorre por conta da situação epidemiológica do Brasil, principalmente da região Nordeste, onde só esse ano, foram registrados 190 novos casos de sarampo, nos estados de Pernambuco e no Ceará. A maior incidência da doença é em crianças menores de 01 ano. O objetivo com a vacinação é interromper a cadeia de transmissão da doença na região, imunizando crianças de seis meses a 05 anos, que residem na capital e nos municípios da região metropolitana do Estado.
De acordo com dados do Vacinômetro do Ministério da Saúde, em Alagoas, apenas Satuba e Flexeiras atingiram a meta de vacinação recomendada pelo Ministério da Saúde, que corresponde a 95%. Já a Barra de Santo Antônio havia vacinado 82%, a Barra de São Miguel (52%), Coqueiro Seco (85%), Maceió (39%), Marechal Deodoro (77%), Messias (72%), Paripueira (77%), Pilar (69%), Rio Largo (86%) e Santa Luzia do Norte (44%),
A dose da vacina tríplice viral é contra-indicada para crianças que apresentem imunodeficiência congênita e adquirida, para aqueles acometidos por neoplasia maligna e para quem está realizando tratamento com corticóides em esquemas imunodepressores.
