Os arquitetos que estão participando do Casa Cor Alagoas terão até amanhã (26) para apresentar ao Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Alagoas (CAU/AL) os registros de responsabilidade técnica das obras que estão projetando ou executando no evento. Esta medida foi tomada depois de uma visita que o Conselho fez na obra na última sexta-feira (21) e verificou, no procedimento de fiscalização por amostragem, a ausência de alguns registros.
De acordo com o gerente de fiscalização do CAU, Crysthian Almeida, a primeira visita teve o papel de exercer uma postura de orientação dos profissionais que atuam no Estado. “Antes de expedirmos qualquer notificação, mostramos aos profissionais quais as documentações que estão em falta para que estes possam providenciar os devidos registros”, explica Almeida.
Durante a fiscalização no Casa Cor Alagoas verificou-se que muitos profissionais tinham expedido o Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) do projeto arquitetônico, entretanto o CAU/AL alerta que não somente o projeto arquitetônico deve ter RRT. “Se na obra o profissional está assinando o projeto elétrico e hidrossanitário é preciso ser feito o registro. Os profissionais que estão desenvolvendo atividades de paisagismo também devem expedir a RRT”, explica o gerente de fiscalização do CAU.
O diretor executivo do CAU/AL, Norlan Dowell, assegura que a fiscalização não tem o objetivo de punir os profissionais. “Nosso maior papel é fiscalizar quanto uma melhor atuação de nossos profissionais. Estamos orientando e educando os arquitetos e urbanistas do nosso Estado para que nossa profissão seja valorizada, contribuindo com a sociedade de ter obras mais seguras, além de garantir o mercado de trabalho”, explica.
A arquiteta, Maria Luísa Valença Cahu, acredita que ações como essa garantem a reserva de mercado da área. “A fiscalização do CAU só nos auxilia a exercer a nossa profissão da maneira mais correta, o que contribuiu para que a classe de arquitetos e urbanistas seja valorizada”, conta a arquiteta.
Patrícia Ramalho, também arquiteta presente no Casa Cor, concorda com as ações do CAU. “Além de garantir nosso mercado, ajuda a valorizar o nosso trabalho permitindo que possamos cobrar preços justos pelas atividades que estamos executando”, diz Ramalho.
O comunicado oficial com as faltas de registros foi encaminhado à administração da Casa Cor Alagoas no mesmo dia em que foi realizada a visita. No ofício expedido, o CAU/AL detalhou quais os registros que os profissionais devem ter, bem como o agendamento da nova visita, que será na próxima quarta-feira, para verificar se todos os profissionais e ambientes estão regularizados.
