‘Ficha não caiu direito’, diz pré-candidato Eduardo Tavares

Alagoas24horasEduardo Tavares é anunciado como pré-candidato ao governo

Eduardo Tavares é anunciado como pré-candidato ao governo

Ele não era favorito pela legenda do PSDB para assumir a pré-candidatura ao governo de Alagoas, mas Eduardo Tavares conseguiu ganhar a confiança de Teotonio Vilela Filho (PSDB) que tinha nomes como os também ex-secretários Marco Fireman e Luiz Otávio Gomes, cotados para assumir a frente tucana.

Tendo sido apontado como um “incontestável” conciliador de forças, Tavares foi anunciado oficialmente na manhã desta segunda-feira (7), durante coletiva realizada em um hotel na Pajuçara.

“Ele carrega uma larga experiência como promotor e possui uma capacidade incomparável de mobilizar pessoas e líderes em torno de uma causa… Sei que em um governo sob a sua guarda não haverá espaço para corrupção e leniência”, destacou Vilela durante o seu discurso.

A candidatura era uma esperança de Aécio Neves, pré-candidato à Presidência da República, em ter uma influência do partido na região Nordeste. “Conversei 15 vezes com Aécio e resolvi atender ao apelo para uma candidatura própria. Nossa prioridade é construir, por isso não poderia ser de outra forma pois sou o único governador do Nordeste e, portanto, referência para os outros”, explica Vilela.

Com a escolha definida, foi a vez de Tavares discursar sobre o que chamou de “inusitada” pré-candidatura. “A ficha não caiu direito ainda. Por não ser um político partidário, não conseguia me imaginar na disputa por esse cargo, mas não devemos esquecer que nós do Ministério Público Estadual (MPE) somos verdadeiros agentes políticos”, justificou.

Para Tavares, a escolha por um cargo no executivo é antiga e surgiu durante o dia a dia como promotor público pelo MPE. “Foi então que passei a perceber no dia a dia de trabalho que eu era um verdadeiro estadista com o objetivo de tirar Alagoas desse marasmo”, disse.

Tavares explicou ainda que suas atuações como chefe do executivo em Alagoas vão ser estendidas para outras áreas de importância como a educação.

O ex-secretário de Defesa Social assumiu a pasta no dia 17 de janeiro, após a conturbada saída do coronel Dário César naquela que se tornou a pasta mais vulnerável da gestão de Vilela.

Após quase três meses no comando, Tavares buscou unir o trabalhos das polícias Civil e Militar, além de ter dado segmento à série de investimentos do Programa Brasil Mais Seguro, com novas bases militares e aparelhamento para as polícias.

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