Unidade de Internação de Rio Largo conquista resultados positivos

Inaugurada em fevereiro deste ano, a Unidade de Internação Provisória (UIP) de Rio Largo foi mais uma das ações acertadas do Governo do Estado desde que designou a coordenação do Núcleo Estadual de Atendimento Socioeducativo (Neas) para a Superintendência Geral de Administração Penitenciária (SGAP). A unidade, que possui capacidade máxima de 18 socioeducandos, é um dos exemplos de que o tratamento humanizado no processo de reintegração social traz resultados positivos.

Durante o mês de janeiro o local foi reformado e foram realizadas melhorias em toda a estrutura da unidade, como: salas de aula, sala de monitoramento, cozinha, copa e alojamentos – que ficaram mais arejados e receberam colchões novos. Os profissionais que atuam na UIP também passaram por capacitação, onde foram abordados temas como relação interpessoal, legislação e técnicas de defesa pessoal.

A unidade oferece aos adolescentes espaços para lazer, como campo de futebol e piscina. Outro diferencial é a cozinha, uma vez que todos os alimentos oferecidos aos internos são preparados na própria unidade. Além disso, os socioeducandos possuem acompanhamento de psicóloga, assistente social, educadora social, técnica de enfermagem, advogado e dos monitores da UIP.

O coordenador de segurança e disciplina da unidade, Antônio Araújo, afirmou que as ações desenvolvidas na UIP são um diferencial. “Durante o dia, os jovens participam de atividades esportivas e lúdicas, que podem ser aulas de educação física, dinâmicas de grupo e atividades manuais, como a manutenção da horta ou da jardinagem do local. Já no período da tarde, são realizadas atividades educacionais, momento em que os adolescentes vão para a sala de aula ou, aqueles que tiverem necessidade, participam do reforço escolar”.

Além dessas atividades, semanalmente os socioeducandos também participam de evangelização e palestras motivacionais. Segundo a psicóloga da UIP, Gorete Rocha, possivelmente eles não teriam acesso a muitas das ações desenvolvidas na unidade caso estivessem em liberdade. “Aqui eles chegam a receber até seis refeições por dia, além de participarem de diversas atividades de cunho pedagógico. Isso são coisas que lá fora talvez não acontecessem”.

“A maior parte dos socioeducandos que chegam aqui possui uma estrutura familiar fragmentada. Em muitos adolescentes nós realmente percebemos que há vontade de mudar, mas que falta o apoio necessário. Aqui eles recebem tratamento humanizado, como todo adolescente deve ter. Eles são acolhidos e ouvidos, e isso faz a diferença” concluiu a psicóloga.

Fonte: Assessoria

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