Deputados criticam propagandas do Governo e problemas na Saúde

Os gastos com propaganda do Governo foram a tônica da sessão desta quarta-feira, 23, na Assembleia Legislativa de Alagoas. Hoje as críticas foram direcionadas à falta de investimento em Saúde, em detrimento do acréscimo no crédito destino à Secretaria de Comunicação.

O petista Judson Cabral usou a tribuna da Casa para lembrar aos pares que há cerca de quatro semanas a comissão da Saúde, acompanhada dos deputados Joãozinho Pereira (PSDB) e Jeferson Morais (DEM) estive na Maternidade Santa Mônica para verificar o andamento das obras de reforma do prédio. Para Judson, a obra precisa ser fiscalizada de perto pelo Ministério Público. “Constatamos que a reforma está lenta. Falta agilidade, há descumprimento do cronograma e há falta de pagamento à construtora, por casa de uma falta de alvará emitida pelo município de Maceió”, comentou.

Judson também citou o fato de ontem ter ocorrido um curto-circuito na rede elétrica, deixando a maternidade às escuras. “Que pressa é essa que o Governo tem, se a maternidade está com as obras atrasadas? Isso está mostrando que além da propaganda enganosa, a quantidade de recursos investidos merece investigação”, ressaltou o petista.

Em defesa do Governo, o deputado Edval Gaia (PSDB), lembrou algumas obras e ações realizadas nos últimos oito anos, a exemplo das UPAs e adutoras no interior do Estado e sugeriu ao deputado Judson Cabral e demais parlamentares que viajassem pelo interior para ver o que foi feito nas cidades, algumas delas onde possuem eleitorado.

Em aparte, o deputado Ronaldo Medeiros citou a publicação, na edição de ontem do Diário Oficial do Estado, do crédito suplementar, no valor de mais de R$ 8 milhões, à Secretaria de Comunicação do Estado. “Enquanto isso, no final de semana morreram 36 pessoas em Alagoas”, disse sem mencionar a fonte. “A ilha da fantasia que é mostrada na TV, só o Governo vê”, alfinetou Medeiros. Os deputados não apresentaram, todavia, números referentes à investimentos nas áreas criticadas.

Cabral encerrou a discussão com o líder do Governo na Casa, afirmando que os recursos do Governo Federal chegam para o Estado, mas necessitam de boa gestão. “Se o Governo não tem competência para administrar os recursos que chegam, é outra história. O único índice real, que não se mostra é o ICCF (índice de crescimento de casas funerárias)”, concluiu Cabral.

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