Caso Tamires: Padeiro é liberado após apresentação de imagens

O padeiro Genilson Alves da Silva, de 40 anos, foi libertado após 45 dias de prisão. Genilson foi acusado de participar do estupro e assassinato da menina Érica Tamires Caroline da Silva, de apenas sete anos. O crime ocorreu no dia 7 de abril no Loteamento Boa Vista, Conjunto Cidade Sorriso, no Complexo Benedito Bentes, e provocou a revolta da população.

Genilson foi apontado pelo estuprador confesso, Erinaldo da Silva Farias, de 43 anos, como co-partícipe no crime. Apesar de a Polícia Civil tê-lo inocentado, a justiça atendeu a parecer do Ministério Público e manteve a prisão de Genilson, que só foi revogada no último dia 22 de maio.

A libertação se deu após o delegado Everton Gonçalves apresentar imagens do circuito de segurança da padaria de Genilson, que comprovariam que o acusado não esteve no local do crime enquanto a menina esteve por lá. As informações foram repassadas pelo advogado do padeiro, Erisvaldo Tenório Cavalcante.

Apesar de livre, Genilson terá outros problemas para lidar. Durante a sua prisão, moradores do loteamento onde a menina residia destruíram completamente a sua residência e padaria. O padeiro, que teve a prisão preventiva revogada, continuará respondendo ao processo.

Nas duas vezes em que se manifestou, o Ministério Público manteve o posicionamento pela manutenção da prisão sob a alegação de que havia contradições nos depoimentos prestados à polícia.

Em entrevista ao Alagoas 24 horas , Dr. Erisvaldo Cavalcante disse que entender que as imagens do circuito de segurança são a prova cabal da inocência do seu cliente.

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