Charlão é condenado a 27 anos de prisão por morte de reeducando

Réu é acusado de ser autor intelectual do assassinato de outro detento.

Izabelle Targino/Alagoas24HorasCharlão é condenado a 27 anos de reclusão

Charlão é condenado a 27 anos de reclusão

Charles Gomes de Barros, o Charlão, foi condenado a 27 anos de prisão. O julgamento foi realizado no 2° Tribunal do Júri do Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, no Barro Duro, e conduzido pelo Juiz John Silas, nesta terça-feira (27).

Charlão foi condenado por ser o autor intelectual do assassinato de José Militão de Souza Filho, morto dentro do Presídio Baldomero Cavalcanti, o reeducando José Militão de Souza Filho. Charlão foi julgado separadamente porque na época em que os demais envolvidos foram julgados ele não havia sido liberado pelo presídio de Sergipe, onde cumpre pena.

Uma das testemunhas chaves a depor ontem foi José Ivanildo, que ficava numa cela em frente a da vítima [Militão]. Segundo seu depoimento, o crime teria sido ordenado por Charlão, que teria reconhecido Militão quando ele foi vestido de GOE (Grupo de Operações Especiais) no módulo 5.

De acordo com a testemunha, alguns presos se vestiam com as roupas dos agentes para ajudar a desarmar o presídio. Quando Militão esteve no módulo 5, foi reconhecido pelo Charlão, que era seu inimigo no tráfico.

O crime foi praticado por Luciano José da Silva. Ele amarrou um arame do varal no entorno do pescoço de Militão e o matou asfixiado. Antônio Francisco Salvador Irmão, Antônio Marcos Soares dos Santos, Flávio Elias dos Santos também são réus no processo.

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