Moradores denunciam descarte irregular de lixo no Prado

Internauta/CortesiaEmpresas jogam lixo em local proibido

Empresas jogam lixo em local proibido

Um terreno localizado em frente ao prédio do Instituto Médico Legal Estácio de Lima está servindo de lixão. Restos de obras, galhos e troncos de árvores, pneus, sacolas de lixo caseiro, rasgadas; ossos e resto de carne pobre oriunda de açougues são depositados no local sem nenhuma cerimônia a qualquer hora do dia.

Um funcionário do Instituto Médico Legal comentou que o terreno é arrendado à empresa Viva Ambiental, que costuma recolher o entulho nas noites de sexta-feira. Sabendo disto, muita gente aproveita o espaço para descarregar lixo. É o caso de uma loja especializada em suplementos alimentares, que foi flagrada deixando sacolas no terreno, conforme fotos enviadas ao Alagoas24Horas.

De acordo com Graça Paredes Amaral, síndica de um prédio localizados à Rua Radialista Aroldo Miranda, no bairro do Prado, próximo ao terreno, o acúmulo de lixo e entulho no local há muito tempo incomoda os moradores da região. Ela ressalta que as pessoas jogam de tudo, de pneus a móveis velhos. Para completar, até avícolas deixam sacolas com vísceras no espaço, causando proliferação de vetores. “Muita gente polemizava ao afirmar que a carne podre e ossos encontrados no local eram do IML, mas sempre foi de açougue”, disse.

A moradora disse que está buscando um entendimento com as autoridades responsáveis, ainda sem sucesso. Graça conta que orientou os porteiros do prédio onde mora a solicitarem que as empresas não depositem o lixo no local, mas nem sempre respeitam. “Por causa desse lixo que se acumula diariamente, temos que conviver com a proliferação de insetos, aparecimento de ratos e com o mau-cheiro”, afirmou.

A síndica aproveitou para denunciar que após a desativação de um prédio na Travessa Zacarias de Azevedo, no mesmo bairro, os moradores estão sendo obrigados a conviver com pessoas em situação de rua, garotas de programa e até usuários de droga, disputando espaço.

Em entrevista ao Alagoas24Horas, a assessoria de comunicação da Viva Ambiental negou que o terreno em frente ao IML esteja arrendado ou pertença à empresa e reiterou o compromisso apenas em realizar o recolhimento do lixo na cidade. Por telefone, André Pinto, representante da empresa confirmou que o tipo de descarte denunciado é irregular e que cabe à Prefeitura de Maceió fiscalizar esse tipo de prática.

Segundo o Código Municipal de Limpeza Urbana, os estabelecimentos comerciais que geram mais de 100 litros de lixo por dia devem contratar uma empresa especializada para a coleta e envio para o aterro sanitário.

Texto modificado às 15h15 de quinta-feira, 24 de julho, após ratificação da empresa em relação à responsabilidade sobre o terreno em questão

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