Chioro: ‘Mais Médicos’ em AL aumentou 54% número de consultas

Alagoas24horas/ArquivoCacique Nina, da Tribo Katakinn, em Pariconha (AL)

Cacique Nina, da Tribo Katakinn, em Pariconha (AL)

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, esteve na manhã desta segunda-feira (14) em um hotel na Jatiúca para avaliar o impacto do programa de assistência médica à população, o Mais Médicos. Em Alagoas, segundo dados do Ministério da Saúde (MS), houve aumento 53,9% no número de consultas e 24,2% nos atendimentos a pacientes com diabetes.

O investimento do governo federal prioriza o atendimento básico de saúde, o que se traduz em um dos maiores gargalos de qualquer gestão federal e estadual. São cerca de 192 médicos contratados pelo programa e que atuam em 59 municípios, segundo dados do próprio MS.

“Hoje o limite entre prevenção primária e o diagnóstico do tratamento é muito tênue. E o programa tem capacidade de resolver em torno dos 80% dos motivos que levam uma pessoa para o posto de saúde. Isso é uma nova realidade, são 50 milhões de brasileiros que têm acesso que antes não possuíam”, afirma o ministro.

Desta maneira o ministro avalia como positivo o primeiro ano de funcionamento do programa que lançado em julho de 2013. Quando questionado sobre a dificuldade do atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em Alagoas, e suas constantes filas de espera, o ministro reforçou que o investimento humano deve acompanhar o estrutural. De acordo com Arthur Chioro, está prevista a construção de 26 mil novas unidades básicas em todo o Brasil e que devem contribuir para melhorar o atendimento.

“O próximo passo agora é consolidar o programa, por isso nós estamos reunindo prefeitos e secretários em todo Brasil para enfrentar o nosso gargalo, que é o problema das constantes filas e garantir o acesso à consulta”, disse Chioro. Esse congestionamento é ocasionado, segundo avaliações do governo federal, pela ausência na atenção especializada. “Engana-se quem acha que o Mais Médicos trabalha somente na prevenção, porque lá está sendo feito o diagnóstico e tratamento da hipertensão, do diabetes, das doenças respiratórios e do diagnóstico precoce do câncer”, informou.

De maneira otimista, o ministro terminou sua visita a Maceió dizendo que se o governo federal conseguiu levar médicos para regiões mais inóspitas e que eles tiveram uma avaliação positiva por onde passou.

De acordo com a cacique Nina, oriunda da tribo Katakinn, de Pariconha, os 1500 índios agradecem a chegada do programa que garantiu médicos para região. Para ela, 70% da população avaliou como proveitosa a relação médico e paciente. “Para nós foi uma satisfação, uma verdadeira maravilha. São dois médicos que antedem em horários diferentes e que diminuíram o número de reclamações. Para nós, não é só mais um médico e sim um amigo”, disse.

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