Médico dos EUA infectado com ebola na Libéria recebe alta

Kent Brantly pegou a doença ao trabalhar em um hospital na Libéria.

Agência LusaDr. Kent Brantly (à direita) com os colegas Stephen Snell (esquerda) e um médico não identificado no centro em uma foto postada no Facebook 25 de maio de 2013.

Dr. Kent Brantly (à direita) com os colegas Stephen Snell (esquerda) e um médico não identificado no centro em uma foto postada no Facebook 25 de maio de 2013.

O médico norte-americano que contraiu ebola de pacientes que tinham o vírus na Libéria recebeu alta de um hospital nos Estados Unidos após receber tratamento com um medicamento experimental, informou a instituição de caridade da qual ele faz parte.

Kent Brantly recebeu o medicamento ZMapp, usado em alguns poucos pacientes no surto de Ebola na África Ocidental, e foi levado de volta aos Estados Unidos este mês.

O médico recebeu alta do hospital da Universidade Emory, em Atlanta, de acordo com comunicado da instituição Samaritan’s Purse.

Os pacientes com ebola podem deixar o isolamento após dois exames de sangue em um período de dois dias mostrarem que a pessoa está livre do vírus.

Brantly e outra missionária americana, Nancy Writebol, foram infectados com o ebola enquanto cuidavam de pessoas durante a pior epidemia da febre hemorrágica da História, no oeste da África.

Brantly, de 33 anos, e Writebol, de 60, receberam um medicamento experimental e foram levados de volta aos Estados Unidos. As notícias sobre o estado de Writebol são de que ela também estaria melhorando e recebendo tratamento no mesmo hospital onde está Brantly.

O ebola se dissemina pelo contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada, o que deixa particularmente vulneráveis a contrair a doença trabalhadores sanitários e familiares.

Brantly divulgou uma carta na semana passada de seu quarto de hospital, lembrando como ele se isolou quando começou a se sentir mal e como se sentiu vendo tantas pessoas morrerem.

"Eu segurei nas mãos de vários indivíduos enquanto esta doença terrível tirava suas vidas. Eu testemunhei o horror diretamente e ainda sou capaz de lembrar de cada rosto e nome", escreveu.

Fonte: Reuters

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