Xabi Alonso, que se desvalorizou, e Koke, o recordista na valorização
O Real Madrid é muito mais badalado, famoso e valioso, mas foi um negócio pior na temporada passada do que o rival Atlético, com quem decide nesta sexta-feira, no estádio Vicente Calderón, a Supercopa da Espanha, com acompanhamento em tempo real do ESPN.com.br.
Se seus jogadores fossem ações em uma bolsa de valores, o segundo time da capital espanhola seria um negócio muito mais lucrativo, segundo a estimativa de valor de mercado do site europeu transfermarkt.com.
Basta comparar dez dos principais jogadores dos dois elencos que estavam nos clubes na temporada passada, quando o Atlético foi campeão espanhol e o Real europeu.
Do lado colchonero, oito jogadores da lista do Atlético tiveram valorização em seus valores de mercado (Godín, Miranda, Koke, Turán, Juanfran, Raúl García, Tiago e Gabi). E dois não ficaram mais caros, mas pelo menos mantiveram suas cotações (Mario Suárez e Rodríguez).
Do lado do Real, a coisa é bem difrente. Apenas cinco jogadores tiveram valorização (Modric, Di Maria, Sérgio Ramos, Khedira e Benzema). Três ficaram zerados (Bale, Cristiano Ronaldo, e Marcelo). E dois se desvalorizaram (Pepe e Xabi Alonso).
Na média, o grupo de dez jogadores do Atético se valorizou 44,8%. Já a valorização média do lado do Real Madrid ficou em 12,7%.
Veja o que isso significaria em uma bolsa de valores: se as "ações" fossem do Atlético, um investimento de R$ 100 mil ao final da temporada iria render R$ 44,8 mil. O mesmo valor investido nas ações do Real significaria um lucro de apenas R$ 12,7 mil.
