‘Trânsito em Maceió é quase terra sem lei’, diz novo superintendente

Um dos grandes desafios da gestão do prefeito Rui Palmeira (PSDB) é a questão do trânsito, e sua fluidez, em Maceió. Em entrevista ao Alagoas24Horas, o novo superintendente de Transporte e Trânsito, Tácio Silveira, destacou o sucateamento da pasta e classificou o trânsito da capital como ‘terra sem lei’.

Segundo Tácio, o foco de sua gestão, a médio e longo prazo, é de oferecer aos maceioenses um transporte público de qualidade. A superintendência, que passa a fazer parte da pasta de Planejamento e não mais de infraestrutura, trabalhará – de acordo com o superintendente – num plano de mobilidade urbana. “Temos que implantar um plano de mobilidade até 2015 para que a pasta não deixe de receber recursos do Ministério da Cidade”, explicou.

Questionado sobre a atual situação da pasta, Silveira afirmou que deu para perceber o grau de sucateamento da SMTT. Entre os pontos destacados por ele e que precisam ser repensados urgentemente estão a ausência de contrato para manutenção semafórica e a falta de sinalização vertical e horizontal nas vias urbanas. “A manutenção dos semáforos é feita de forma precária por dois servidores comissionados”, completou.

O novo superintendente defende ainda a implantação de radar de avanço de sinal como forma de disciplinar o trânsito de Maceió. Ele afirma que um dos grandes problemas da fluidez do trânsito é o fechamento de cruzamentos, o que – para ele – transforma o tráfego “quase uma terra sem lei”. Ainda de acordo com Silveira, a retirada dos conhecidos ‘pardais’ no início da gestão de Cícero Almeida foi uma medida populista e não visava à fluidez. “O radar de avanço de sinal é ideal para evitar o fechamento de cruzamentos. De início, vamos colocar agentes de trânsito nos principais cruzamentos para tentar dar mais fluidez no trânsito”.

Já sobre as 200 câmeras de monitoramento espalhadas pela cidade – e inauguradas há duas semanas por Almeida -, Tácio Silveira afirmou que irá avaliar o contrato com a empresa, uma vez que num primeiro momento teria sido percebido que poucas câmeras têm zoom, o que prejudicaria a identificação das placas.

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