O presidente Arnaldo Tirone não se mostrou muito otimista em relação à contratação do argentino Juan Roman Riquelme. Perguntado sobre a negociação, o mandatário do Palmeiras falou sobre detalhes financeiros e disse que os salários giram em torno de R$ 400 mil.
"Não houve do lado dele uma informação do valor que ele gostaria de ganhar. A única coisa que se falou é que ele não viria pelo salário do Boca, viria por mais. Chegaria neste valor [perguntado sobre os R$ 400 mil mensais] em cima da produtividade do jogador, jogando 70%, 80% dos jogos. Tudo que possa ser um bom negócio, o Palmeiras vai estudar. Senti que tinha um boi na linha, deu uma esfriada. Mas vamos ver", disse Tirone em entrevista à TV Gazeta na noite deste domingo.
O palmeirense, que vive os últimos dias na presidência do clube – as eleições estão marcadas para 21 de janeiro, disse ainda que o COF, Conselho de Orientação e Fiscalização, cobra a apresentação de um plano financeiro que viabilize o negócio: "o Palmeiras não tem o dinheiro", admite. Mais cedo, ao ESPN.com.br, o presidente do COF, Alberto Strufaldi, foi na mesma linha, dizendo que a comissão ainda espera que o Departamento de Futebol apresente as garantias para aprovar o negócio.
Assunção – Sobre a saída de Marcos Assunção do clube, Tirone disse que o Palmeiras valorizou, sim, o jogador. O presidente revelou ainda os números da oferta. "Ele tem um salário na faixa dos R$ 200 mil. O aumento era de 40%. A proposta que fizemos, eu disse para ele, poderíamos chegar até este valor. Era muito boa. O Palmeiras foi muito honesto com ele".
Valdivia – Em relação ao chileno Valdivia, o dirigente do Palmeiras afirmou sentir que o camisa 10 está mostrando que quer se recuperar em 2013. "Tecnicamente ele é um jogador fantástico. Ele é um ativo do clube e o clube tem de acreditar, torcer, fazer com que ele renda. Eu sinto que ele não quer ir embora do Palmeiras, sinto que ele quer ainda recuperar esse tempo que de certa forma foi perdido. Sinto que ele tem muita vontade. É um dos três ou quatro na posição dele no Brasil. Só precisa jogar".
Eleições – "Precisava montar um departamento de psiquiatria no Palmeiras. Porque é impressionante, todo mundo quer falar. Tenho grandes amigos no Palmeiras, eu não estou fora de nenhum grupo, nem o que apoia o Décio [Perin], nem que apoia o Paulo [Nobre]. Quem ganhar tem de entender que tem de deixar o coração em casa. Não á fácil, até meu filho reclama, me xinga. Ele quer o Pato, quer o Messi".
