Pacientes com sudorese excessiva sofrem ‘bulyng’ e fobia social

Ascom Santa CasaSuor nas mãos, pés e axilias é um dos sinais mais visíveis da doença

Suor nas mãos, pés e axilias é um dos sinais mais visíveis da doença

Quem convive com a hiperidrose convive também com a dura realidade do “bulyng” e da fobia social. A doença, que leva o paciente a suar sem controle e excessivamente nas mãos, pés e axilas, é fonte de brincadeiras, apelidos e mesmo de uma aversão natural das pessoas ao contato físico.

“É comum até mesmo os parentes e amigos evitarem o aperto de mão. Na minha infância, as brincadeiras magoavam muito. Agora, já adulto, a fobia social e os reflexos no ambiente de trabalho são o que me deixam depressivo”, relata um paciente, que preferiu não se identificar, mas que revela muito bem o que passam os portadores da patologia.

A hiperidrose pode ser primária (de origem desconhecida) ou secundária, como resultado de outra doença. No primeiro caso, o paciente precisa recorrer à cirurgia após diagnosticado o problema com um especialista de sua confiança. No segundo caso, geralmente ligado a doenças como obesidade, diabetes, hipertiroidismo, entre outros, basta controlar a doença para reduzir a sudorese.

“Há pacientes em que a hiperidrose é discreta mas os efeitos podem ser agravados diante de situações de estresse. Apesar disso, o problema não têm qualquer relação com aspectos psíquicos. Trata-se de uma patologia de origem orgânica e não psicológica”, explicou o cirurgião torácico Artur Gomes Neto.

Segundo ele, a simpactetomia é um procedimento cirúrgico realizado por vídeo utilizado para interromper a produção de suor nos locais onde ocorre a sudorese. A intervenção é realizada com anestesia geral e não dura mais que 20 minutos. A possibilidade de retorno do problema é baixíssima e o nível de satisfação supera os 98%.

Fonte: Ascom Santa Casa

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