Justiça concede benefício a irmãos Cravinhos

Justiça determinou que irmãos cumpram pena em regime semiaberto.

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Justiça concede benefício e irmãos Cravinhos

Os irmãos Cristian e Daniel Cravinhos de Paula e Silva vão passar a cumprir a pena em regime semiaberto. Os dois foram condenados pela morte de Manfred e Marisia Richtofen, pais de Suzane, namorada de Daniel à época do crime. Eles estão presos desde novembro de 2002.

A Vara das Execuções Criminais e Anexo da Corregedoria dos Presídios de Taubaté atendeu o pedido de progressão do fechado para o semiaberto formulado pela defesa dos irmãos Cravinhos e o Ministério Público apresentou parecer favorável à progressão.

A juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani afirmou em sua decisão que Cristian (condenado a 38 anos, 1 mês e 18 dias de reclusão) e Daniel (a 38 anos, 11 meses e 17 dias) vêm mantendo bom comportamento carcerário, atestado pelo diretor da unidade prisional em que se encontram e preenchem o tempo de cumprimento das penas suficiente para a concessão do benefício.

O crime

Suzane Von Richthofen chegou em casa – no bairro do Campo Belo, zona sul da capital paulista -, por volta da 0h15 do dia 31 de outubro de 2002 acompanhada pelo namorado Daniel Cravinhos, na época com 21 anos, e pelo irmão dele, Cristian Cravinhos, então com 26. Segundo a investigação da polícia, ela subiu até o quarto dos pais e deu sinal verde para que os dois fossem ao piso superior do sobrado, onde os pais – Manfred e Marisia Richtofen – dormiam.

A materialização do crime foi apresentada quatro anos depois, durante o julgamento dos reús, em fotos da perícia e do Instituto Médico Legal, que mostraram corpos desfigurados e o real tamanho da tragédia. O casal foi espancado com bastões até a morte. A mãe de Suzane ainda passou por um processo de estrangulamento.

Após quase quatro anos do assassinato do casal, Suzane e os irmãos Cravinhos foram condenados por duplo homicídio triplamente qualificado. A soma total das penas dos três condenados chega a 115 anos de reclusão. Nenhum deles pode recorrer da sentença em liberdade. O julgamento, realizado no Fórum da Barra Funda, durou cinco dias. No total, foram quase de 56 horas de julgamento, em julho de 2006.

Fonte: Terra

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