À espera de comprador, Banco BVA vende letreiro e lixeira

ReproduçãoLixeiras do BVA também procuram interessados

Lixeiras do BVA também procuram interessados

Sob intervenção do Banco Central desde 19 de outubro do ano passado, o Banco BVA colocou à venda em site de leilões na internet todo tipo de mobiliário de sua sede, como estações de trabalho, televisores e até peças como lixeiras, filtro de água e o próprio letreiro do banco, que tem preço mínimo de R$ 20. Se todos os produtos oferecidos forem vendidos pelo lance mínimo, a arrecadação será de cerca de R$ 11.500, um valor irrisório perto do rombo de R$ 1,5 bilhão . O estopim da crise que abateu o BVA foi revelado em agosto de 2012 pelo iG .

O site Sold Leilões Online não revela qual a estimativa de arrecadação dos 222 lotes do leilão virtual, mas cita a venda de materiais pertencentes a bancos entre as mais disputadas, ao lado de veículos e de móveis de apartamentos decorados de incorporadoras. No último ano, a empresa registrou faturamento de R$ 60 milhões, sendo 30% deste montante proveniente de móveis e eletrodomésticos.

ATUAL SITUAÇÃO

Para contornar a crise, o BVA precisa muito mais do que vender um conjunto de lixeiras. O comprador do banco, por sua vez, além de cobrir o rombo R$ 1,5 bilhão, teria de aportar de R$ 600 milhões a R$ 700 milhões para torná-lo operacional. No começo de fevereiro, o empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, controlador do Caoa, chegou a se interessar pelo banco, mas “não se sentiu confortável para fazer uma proposta".

Se não encontrar comprador e for mesmo liquidado pelo BC, o BVA se juntará a outras seis instituições que quebraram no País nos últimos dois anos. Cruzeiro do Sul, Prosper, Panamericano, Schahin e Morada, além da financeira Oboé, tiveram problemas.

Fonte: IG

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