Bruno vai a júri pela morte de Eliza nesta segunda-feira

Cristiano Tad/Ae/R7Dois anos e meio após o desaparecimento, o processo acumula 66 volumes.

Dois anos e meio após o desaparecimento, o processo acumula 66 volumes.

Os olhos da opinião pública – e as lentes das câmeras – se voltam a partir de segunda (4) para o Fórum de Contagem, na Grande BH, onde vão a júri popular o goleiro Bruno Fernandes e Dayanne Rodrigues, por envolvimento no sequestro e morte de Eliza Samudio. Dois anos e meio após o desaparecimento, o processo acumula 66 volumes.

A farta documentação vai ser usada pela defesa do goleiro para negar qualquer participação no crime. Os advogados vão tentar provar que não existe relação entre Bruno e Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e devem usar o inquérito sigiloso anexado ao processo na última semana para atribuir o plano de morte a Macarrão, que incriminou o goleiro ao ser condenado no fim do ano.

Lúcio Adolfo, representante do goleiro, não esconde a estratégia.

— As ligações telefônicas com os policiais não apontam o Bruno, mas o assassino, que é o Macarrão, ele era quem mexia na conta do Bruno. Os contatos com o Bola, o Zezé e o Gilson foram feitos por ele, que era o puxa-saco do Bruno.

Thiago Lenoir, que integra a defesa de Bruno, segue a mesma corrente.

— Esse inquérito não tem nada a ver com o Bruno, não o afeta diretamente. A investigação trata de outros envolvidos, com a quebra dos sigilos bancários e telefônicos. Nos causa estranheza que às vésperas do júri o Ministério Público ainda precise pedir quebras e anexar provas. São pessoas qualificadas que tiveram três anos para investigar o crime e até hoje não conseguem explicar o que aconteceu.

Fonte: R7

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