Fleming é convidado para assumir diretório do PHS e concorrer ao Senado

Além do PHS, o ex-presidente do PSOL em Maceió também já recebeu convites para filiação em outras legendas.

Priscylla Régia/Alagoas24horasAlexandre Fleming

Alexandre Fleming

Após alguns meses de intenso desgaste nas fileiras internas do PSOL, Alexandre Fleming pode mudar de ‘casa’. Nesta semana, ele foi convidado pelo presidente do Partido Humanista da Solidariedade (PHS) em Alagoas, Marcos André, para assumir o diretório municipal do partido e concorrer ao senado nas próximas eleições.

Em entrevista ao Alagoas24horas, Fleming, que foi candidato a prefeito de Maceió no ano passado pelo PSOL, confirmou o convite, mas disse que ainda não tomou nenhuma decisão. “Fico feliz de ser lembrado. É bom saber que tem uma porta aberta para consolidar um projeto legítimo ao Senado. É preciso deixar claro que ninguém é porta-voz único das forças progressistas de Alagoas”, alfinetou.

Em entrevista ao Blog do Vilar nesta semana, Fleming reafirmou sua candidatura ao Senado Federal, colocando-se como opção para as possíveis candidaturas do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), do senador Fernando Collor de Mello (PTB) e até da vereadora Heloísa Helena (PSOL), que também demonstrou interesse na disputa.

Além do PHS, o ex-presidente do PSOL em Maceió – que obteve mais de 20 mil votos para o cargo de prefeito da capital – também já recebeu convites para filiação em outras legendas.

Guerra

A ‘guerra’ interna entre os psolistas Alexandre Fleming e Mário Agra, presidente do PSOL em Alagoas, começou após as eleições de outubro do ano passado, quando o vereador eleito Guilherme Soares foi afastado, por decisão do diretório estadual, sob suspeita de compra de votos.

Fleming, então presidente do diretório municipal do PSOL, defendeu Soares, alegando não haver provas de crime eleitoral contra o vereador eleito, sacramentando assim a crise no partido.

O ex-candidato à Prefeitura, chegou a ser afastado da presidência, foi reconduzido ao cargo pela direção nacional do PSOL, mas em janeiro deste ano, renunciou ao cargo após várias pressões internas.

Na carta de renúncia, Fleming alegou ‘que tal gesto visa o equilíbrio interno do partido e a recomposição imediata da direção através de novo processo congressual, ainda que extraordinário, a ser designado por seus filiados em plenária municipal marcada com a mais brevidade’.

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