Mãe da assassina do pequeno João Eiras pede desculpas à família

DivulgaçãoA manicure Suzana de Oliveira está presa em Bangu

A manicure Suzana de Oliveira está presa em Bangu

Simone Oliveira, de 39 anos, mãe da manicure Suzana de Oliveira, 22, que matou por asfixia João Felipe Eiras Bichara, de 6 anos, escondendo-o em seguida numa mala, em Barra do Piraí, pediu perdão, nesta quinta-feira, em entrevista exclusiva a O DIA, à família do menino.

"É o mínimo que eu posso fazer como mãe, mas sei que isso também não vai consolar os parentes. Eu estou arrasada também. Quem espera isso de uma filha?", desabafou, chorando, Simone, que mora no bairro Vista Alegre.

Com medo de represálias, ela se mantém trancada em casa. Simone disse que ainda não sabe se vai mudar da cidade. Ao buscar pertences da filha na casa onde Suzana morava e escondeu o corpo do garoto, no Centro, ela recebeu ameaça de morte de populares.

"Estou com medo, pois eu não tenho nada com isso. Criei minha filha sozinha (o pai não reconheceu a paternidade) até onde pude, mas aos 18 anos ela saiu de casa para morar sozinha", comentou.

Assassina foi traída por sua suposta esperteza

Suzana foi traída por sua suposta “esperteza” Quando a mãe do menino, na saída do colégio, tentou, desesperada, falar com parentes sobre o desaparecimento do filho, a bateria do seu celular acabou. Foi do aparelho de Aline que Suzana havia ligado para o colégio pedindo a liberação do menino, fingindo ser a mãe dele.

“Essa monstra (se referindo à Suzana) chorou, pegou nas mãos de Aline, dizendo que ela tinha que ser forte, acreditar em Deus, e ofereceu o celular. Aline estranhou três chamadas da criminosa para o colégio. A polícia rastreou e constatou que as ligações para a liberação de João Felipe tinham sido feitas por Suzana, que ainda teve a cara de pau de ir para a delegacia e depois para a casa da família, alegando que, se se tratasse de um sequestro, tinha que ter alguém para atender os telefonemas”, lamentou a tia-avó da vítima, Heliana Bichara, 66.
Confissão acompanhada de histórias

Suzana, que conhecia a família há três anos, só quer prestar depoimento perante o juiz. Na delegacia, só confessou quando a polícia encontrou o corpo do menino em mala na casa dela, mas não demonstrou arrependimento.

“Informalmente, ela contou que queria dar susto no pai de João Felipe (o empresário Heraldo Bichara), com quem, segundo ela, mantinha caso há mais de um ano. Depois, disse que pediria resgate para pagar dívidas de irmão envolvido com drogas”, detalhou José Mário, que indiciou Suzana por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e emboscada) e ocultação de cadáver.

Na quarta-feira, Heraldo Bichara Júnior. voltou a negar qualquer envolvimento com Suzana. Procurada, a direção do hotel disse apenas que o estabelecimento "é vítima da situação".

Fonte: O Dia

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