Viaturas são roubadas em delegacia de polícia

R7Caso aconteceu no 66º DP (Vale do Aricanduva) na zona leste de SP

Caso aconteceu no 66º DP (Vale do Aricanduva) na zona leste de SP

Três viaturas da Polícia Civil tiveram os vidros quebrados e objetos furtados do seu interior na madrugada da quarta feira (27) no pátio da 66º Distrito Policial (Vale do Aricanduva), na zona leste de SP.

Conforme o boletim de ocorrência número 1410/2013, duas viaturas descaracterizadas que pertencem ao DEIC (Departamento Estadual de Investigação Criminal) e ao DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania), assim como uma caracterizada do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), foram arrombadas e foram do seu interior foram furtados dois coletes de proteção, um giroflex portátil, um par de algemas, um GPS e dois casacos que pertenciam aos agentes.

Os policiais do plantão da madrugada, dois agentes de polícia, não perceberam os furtos. Foi aberto inquérito policial e a perícia esteve no local.

Agentes da polícia que não quiseram se identificar, informaram que os furtos teriam acontecido pelo pequeno número de policiais na delegacia. Desde a criação das Centrais de Flagrantes há um ano e meio, as delegacias de São Paulo ficam fechadas com só dois agentes em cada unidade.

As Centrais de Flagrantes foram criadas para desafogar as delegacias e diminuir o tempo médio de registro de ocorrências para 20 minutos.

Este modelo trouxe o esvaziamento das delegacias de polícia e prejudicou o andamento de investigações já que, segundo o Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), 90% dos agentes estavam alocados no atendimento ao público. A nova gestão da Secretaria da Segurança Pública anunciou recentemente mudanças neste modelo.

As Centrais de Flagrantes passarão de 11 a 27 unidades a partir do dia 3 de abril. Também passarão a fechar durante o dia, de modo que os policiais tenham mais tempo dedicado à investigação. Outra mudança é que agora as delegacias voltarão a registrar boletins de ocorrência normalmente, o que não acontecia desde a criação das Centrais de Flagrantes. Procurado, o delegado titular do 66º DP, Arthur Moreira, preferiu não dar entrevista.

Fonte: R7

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