MPE firma TAC para regularizar mototáxi em São Miguel

AscomMPE firma TAC para regularizar serviços de mototáxi em São Miguel dos Campos

MPE firma TAC para regularizar serviços de mototáxi em São Miguel dos Campos

O Ministério Público Estadual (MPE), representado pelo promotor de Justiça Magno Moura, firmou nesta quarta-feira (3) um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para fixar o número de praças de mototaxistas no município de São Miguel dos Campos. O TAC também regulamenta a fiscalização do trânsito na cidade no que se refere à atividade dos serviços de mototáxi. A Associação dos Motoqueiros Autônomos, a Polícia Militar, a Câmara de Vereadores e a Prefeitura Municipal assinaram o termo.

Pelo Prefeitura, estiveram presentes o prefeito George Clemente e o vice-prefeito Pedro Ricardo Jatobá, que se comprometeram a mandar um projeto de Lei para a Câmara de Vereadores, no prazo de 20 dias, fixando em 250 o número de praças para de mototaxistas. A Prefeitura realizará o recadastramento dos responsáveis pelo transporte.

A proposta de lei determinará que qualquer aumento no número de praças ficará condicionado a um estudo técnico que tome como base a relação de reserva de mercado e a quantidade de habitantes do município. A proposta de readequação também deverá ser submetida a uma audiência pública.

Já a Polícia Militar e a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) realizarão uma fiscalização diária, em horário preestabelecido, na cidade para combater o mototaxista em situação irregular. Caso encontrem algum motorista “pirata”, as instituições apreenderão a moto, que ficará recolhida num depósito público, sob responsabilidade da SMTT, até o pagamento da multa aplicada.

Protesto na BR-101

O acordo entre Prefeitura e a Associação dos Motoqueiros Autônomos foi intermediado pelo MPE após solicitação dos mototaxistas, que interditaram a BR-101, altura do Km 135, em São Miguel dos Campos. Os manifestantes cobravam fiscalização dos serviços prestados por profissionais não legalizados no município.

“Atendemos a uma reivindicação da Associação que cobrava o cumprimento da lei pelo poder público. Os mototaxistas legalizados se sentiam prejudicados pela concorrência de ‘piratas’, que atingiam a imagem da categoria por cometerem atos ilícitos durante o serviço. Cabe ao município conceder ou permitir o transporte de pessoas por motocicletas, portanto, cabe também ao ente fiscalizar o modo como o serviço é feito pela iniciativa privada”, disse o promotor.

Fonte: Ascom MPE/AL

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