Brasil cai uma posição no ranking da Fifa e, na 19ª, ocupa a pior da história

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A Seleção chegou à sua pior posição na história do ranking da Fifa, criado em agosto de 1993: na lista divulgada nesta quinta-feira, válida pelo mês de abril, o Brasil foi para o 19º lugar, caindo uma posição, com 909 pontos.

Não houve alterações nos três primeiros lugares. A Espanha (1.538) segue no topo, seguida por Alemanha (1.428) e Argentina (1.292).

A principal novidade no "top 10" foi a ascensão da Croácia (1.191), que ganhou cinco posições e agora assumiu a quarta colocação, logo à frente de Portugal (1.163), que subiu dois degraus. A Colômbia (1.154) se manteve em sexto lugar, enquanto Inglaterra (7ª, com 1.135), Itália (8ª, 1.117) e Holanda (9ª, 1.093) perderam posições. O surpreendente Equador (1.056) ultrapassou a Rússia (11ª, 1.052) e fecha a lista dos dez melhores.

Em 12º lugar, a Costa do Marfim (1.008) subiu um posto e permanece como a melhor seleção africana. Atrás de Argentina, Colômbia e Equador, o Uruguai (932) caiu uma colocação, mas segue como o quarto entre os sul-americanos, à frente do Brasil.

Uma explicação para o péssimo desempenho da Seleção na lista mensal da Fifa é a ausência da equipe nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014, já que é o país-sede. Assim, a equipe de Luiz Felipe Scolari não participa de confrontos com peso 2,5 na fórmula criada pela entidade. Por conta disso, na maioria das vezes, o time canarinho, por exemplo, só tem encarado partidas com coeficiente 1 (um). Para piorar, as confederações também têm avaliações distintas. Ao encarar um europeu ou um sul-americano, os pontos são multiplicados por um. Em duelo com um time da Oceania, apenas 0,85.

O ranking começou a ser feito pela Fifa em agosto de 1993, quando o Brasil ficou em oitavo. Porém, logo no mês seguinte a equipe de Carlos Alberto Parreira assumiu a liderança. Até junho de 1994, a Seleção oscilou entre o primeiro e o quarto lugar, mas após a conquista do tetra manteve a ponta de julho de 1994 a janeiro de 2001. Depois do penta, o Brasil retomou a hegemonia entre julho de 2002 e janeiro de 2007. Desde então, o time canarinho voltou poucas vezes à liderança do ranking da Fifa: apenas de julho a outubro de 2009 e entre abril e maio de 2010.

ENTENDA A FÓRMULA DA FIFA PARA CÁLCULO DOS PONTOS DO RANKING MENSAL

FÓRMULA

P = R x I x S x C

LEGENDAS

P = pontuação no ranking
R = pontos pelo resultado do jogo
I = importância da partida (eliminatórias, amistoso…)
S = força da seleção adversária
C = força da confederação continental

CRITÉRIOS FIFA

R = vitórias (3 pontos); empate (1 ponto) e derrota (zero)
I = Copa do Mundo (4 pontos); Copa das Confederações ou principal torneio de cada confederação (3 pontos); eliminatórias para Copa do Mundo ou para principal torneio de cada confederação (2,5 pontos); e amistosos (1 ponto);
S = o valor 200 é atribuído a todas as seleções. O líder do ranking vale 200. Para achar o coeficiente (S) de outras equipes, o valor é subtraído da colocação do time naquele momento. Equipes abaixo da 150ª posição valem sempre 50 pontos;
C = cada confederação tem um coeficiente: Uefa e Conmebol (1 ponto); Concacaf (0,88 ponto); AFC e CAF (0,86 ponto); e OFC (0,85 ponto)

EXEMPLO DO BRASIL

Contra a China, em amistoso, o Brasil venceu por 8 a 0 e ganhou: 314,76 pontos no ranking
R = vitória (3 pts)
I = 1 (amistoso)
S = 122 (200 – 78, já que a China estava em 78º no ranking passado)
C = 0,86

EXEMPLO DA ARGENTINA

Contra o Peru, pelas eliminatórias, a Argentina empatou por 1 a 1 e ganhou: 372,5 pontos no ranking
R = empate (1 pt)
I = 2,5 (eliminatórias)
S = 149 (200 – 51 – posição do Peru no ranking passado)
C = 1

Fonte: Globo.com

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