Biometria serve para votar, comprar e sacar dinheiro

Sistemas para registro e análise do corpo podem ser usados em segurança e rede bancária.

Para o pleito de 2014, a ideia é que os eleitores brasileiros tenham suas impressões digitais registradas e armazenadas em um banco de dados, tudo para tornar o processo ainda mais rápido e, principalmente, para evitar fraudes nas urnas. É que como impressões digitais são intransferíveis (mesmo gêmeos idênticos têm digitais diferentes), falsários não terão chances votar mais de uma vez.

Mas com o perdão do trocadilho, a leitura dos dedos é só a ponta da aplicação da biometria. Aliás, o conceito já é bastante difundido em diversos segmentos, de segurança a entretenimento, com algumas das aplicações mais avançadas na rede bancária. O Bradesco, por exemplo, utiliza a leitura da palma da mão há cinco anos. Atualmente, a orientação do banco é que todos os seus correntistas tenham suas mãos cadastradas para tornar a utilização dos totens de autoatendimento mais segura e rápida.

Apesar de vez por outra o usuário precisar de mais de uma tentativa para utilizar o serviço, a precisão do leitor impressiona. E o grau de exatidão é conseguido através de uma leitura mais profunda que simplesmente a da palma da mão. É que, tal qual uma cigana, a máquina tenta ler as linhas da vida do usuário. Isso mesmo. É a disposição das veias (igualmente única em cada ser humano) que é fotografada e comparada com a imagem no banco de dados da companhia.

Segundo informações da direção do banco, atualmente, a instituição conta com 12 milhões de clientes cadastrados. Já foram realizadas mais de 1,8 bilhão de operações utilizando o sistema presente em 93% de suas máquinas de autoatendimento. Em muitos casos, a leitura da mão substitui cartões, códigos de acesso e até senhas.

Fonte: JC Online

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