Peritos da Polícia Federal realizam análise dos escombros da Deic
Os delegados que integram a Comissão criada para investigar a explosão na antiga sede da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), no bairro do Farol, anunciaram nesta sexta-feira, 19, que irão pedir um novo prazo para entregar o inquérito.
A informação foi transmitida pela comissão durante uma entrevista coletiva, na sede da Polícia Civil, em Jacarecica. Na ocasião, o delegado Carlos Alberto Reis explicou que o pedido de prorrogação ocorreu em função do atraso na entrega de laudos periciais, elaborados pela Polícia Federal, que deveriam ter sido entregues no dia 13 de abril.
Ainda segundo Reis, esses laudos foram divididos em duas etapas: a coleta de vestígios e análise, que também se subdivide em outras duas etapas. Uma dessas últimas etapas seria a realização de testes para tentar descobrir como a explosão aconteceu.
Dentre possíveis causas da explosão, apontadas pela polícia, uma elevação da temperatura, no horário em que ocorreu a explosão. A Polícia, todavia, prefere esperar a conclusão do inquérito para dar detalhes do caso. Outras testemunhas poderão ser chamadas para prestar depoimento.
Comissão
A comissão é composta pelos delegados: Carlos Reis, diretor da DPJM (diretoria de Polícia Judiciária Metropolitana), Medson Maia, diretor da Deinfo (Diretoria de estatística, informática e armas) e Robervaldo Davino, diretor da DPJA-1 (Diretoria de Polícia Judiciária, Área 1)
Os trabalhos da comissão começaram no dia seguinte à explosão e as primeiras testemunhas a prestar depoimento foram os policiais civis que trabalhavam no prédio da Deic.
A explosão ocorreu no dia 20 de dezembro e deixou três policiais soterrados, entre eles a policial Amélia Dantas, vítima fatal do acidente. Também decorrente da explosão, residências e estabelecimentos comerciais tiveram danificadas suas estruturas.
