Bolsa de Tóquio fecha em forte queda de 7,32%

Hong Kong e Seul operavam em baixa.

AFPHomem observa índice da bolsa de Tóquio

Homem observa índice da bolsa de Tóquio

A Bolsa de Tóquio, no Japão, fechou o pregão desta quinta-feira (23) em forte queda.

O principal índice acionário, o Nikkei, encerrou em baixa de 7,32%, ao perder 1.143 pontos, fechando em 14.483,98 pontos. O indicador Topix, que agrupa os valores da primeira seção, caiu 6,87%, para 1.188,34 pontos.

A queda na bolsa de Tóquio é a maior desde a baixa de 10,55% registrada em 15 de março de 2011, após um forte terremoto e um devastador tsunami atingirem o país.

A queda acontece após divulgação de relatório do Banco HSBC, que indicou encolhimento da produção manufatureira da China em maio. O relatório acabou despertando temores sobre o crescimento da economia chinesa, atingindo também outros mercados asiáticos que operavam em baixa nesta quinta. A Bolsa de Valores de Hong Kong operava em queda de 2,08%, e a de Seul, em baixa 1.07%.

Bolsas europeias

O desempenho do mercado japonês afeta tambéma abertura das principais bolsas de valores na Europa, que iniciaram o dia em queda. O índice seletivo DAX 30, de Frankfurt, na Alemanha, abriu em baixa de 1,5%, aos 8.363 pontos. O índice geral da bolsa de Paris (França), o CAC-40, iniciou as operações em queda 2,23%, aos 3.960,80 pontos. As baixas se repetiram em Milão, na Itália, com perdas de 2,29%, e em Madri, na Espanha, com queda de 2,26%.

China

Dados do governo chinês mostraram, na quarta-feira (22), que o crescimento no lucro das empresas estatais da China desacelerou nos quatro primeiros meses deste ano. O relatório destaca a fraca recuperação econômica da segunda maior economia do mundo.

O Ministério de Finanças disse que as empresas lucraram 689 bilhões de iuans (US$ 112,3 bilhões) entre janeiro e abril, um aumento de 5,3% sobre o mesmo período do ano passado, mas contra uma expansão de cerca de 8% no primeiro trimestre.

Os lucros de empresas dos setores de energia, eletrônicos e imobiliário cresceram enquanto os de transportes, carvão, metais não ferrosos, materiais de construção e químicos caíram, disse o ministério.

O fraco crescimento em investimentos e na produção industrial trouxeram mais preocupações.

O ministério disse que as receitas das empresas estatais subiram 10% na comparação com um ano antes, para 14 trilhões de iuans, nos quatro primeiros meses do ano, enquanto os custos operacionais aumentaram 10,6 %, para 13,4 trilhões.

Fonte: G1

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