Bahia e Coritiba não saem do zero em Salvador

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Bahia e Coritiba

Do lado tricolor, crise dentro e fora de campo. Do lado alviverde, moral após o tetracampeonato estadual e a vitória sobre o Atlético-MG na estreia no Brasileirão 2013. Mas na noite desta quarta-feira, no estádio de Pituaçu, Bahia e Coritiba foram iguais. Um pênalti não marcado para cada lado, um futebol abaixo da média e um placar inalterado: 0 a 0.

Com Cristóvão Borges ainda conhecendo os jogadores, a equipe baiana sofreu pela falta de qualidade, principalmente no setor ofensivo. Dependeu muito de Ryder e Marquinhos, que desperdiçou a principal chance da partida.

– Temos que colocar todas as forças agora para conseguir vencer. Se demorar muito, não vai dar tempo de recuperar – lamentou o goleiro Marcelo Lomba, já temendo a briga contra o rebaixamento, mesmo com apenas duas rodadas.

Mais bem organizado e consciente em campo, o Coritiba lamentou não ter seus principais jogadores em noite inspirada para conseguir passar pela defesa adversária.

– Não jogamos em velocidade. Mantivemos a bola no pé e ficamos tocando, tocando, tocando. Dava para ter saído com o resultado positivo – avaliou o atacante Deivid.

O empate garantiu o primeiro ponto do Bahia na Série A do Brasileiro – o Tricolor havia perdido para o Criciúma na primeira rodada da competição. Já o Coritiba, que ainda não foi derrotado, chegou aos quatro pontos. Na próxima rodada, o time baiano tem o Internacional, em Porto Alegre, pela frente. Já os paranaenses enfrentam o Goiás no estádio Serra Dourada.

Gol anulado, pênalti não marcado e 0 a 0 no placar

As duas equipes entraram em campo com os números favoráveis ao Coritiba. Não somente nesta temporada, mas no histórico. O Bahia não vence o adversário paranaense desde 1985 e, com a bola rolando, não parecia perto de quebrar o tabu de 14 partidas sem um triunfo.

Em situação delicada, o Bahia dependia de Marquinhos e Ryder. A dupla armou as jogadas pelas pontas, mas sentiu falta de maior qualidade para as conclusões na pressão inicial do Tricolor. Mais bem postado em campo e com mais qualidade técnica, o Coritiba mantinha a calma e atacava sempre com perigo.

Em um dos ataques, Alex cruzou para a área e Deivid cabeceou forte. Marcelo Lomba se esticou e conseguiu evitar o gol. No rebote, Geraldo mandou para as redes, mas o auxiliar flagrou impedimento do atacante. Nos minutos finais, o mesmo Geraldo entrou na área e foi derrubado por Titi. Pênalti, mas o árbitro mandou o jogo seguir.

Outro pênalti não marcado e chance desperdiçada

O Bahia voltou melhor após o intervalo. Após orientação de Cristóvão Borges no vestiário, o Tricolor dominou o jogo no segundo tempo. Logo no início da etapa final, uma reclamação similar à do Coritiba: Lucas Fonseca sofreu falta dentro da área, mas o árbitro novamente ignorou a penalidade máxima.

Mas o maior erro do segundo tempo não foi da arbitragem. Quando tudo se encaminhava para o 0 a 0 no placar, Marquinhos avançou em contra-ataque e, na frente do goleiro Vanderlei, mandou a bola longe do gol. Desperdiçou a melhor chance da partida, não conseguiu ajudar o Bahia a quebrar o tabu diante do Coritiba e manteve o morno empate sem gols da noite de quarta-feira em Pituaçu.

Fonte: Globo.com

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