Prefeito anuncia redução no valor da tarifa de ônibus em Cuiabá

Dhiego Maia/G1Mauro Mendes aplicou redução da tarifa baseado em decreto federal

Mauro Mendes aplicou redução da tarifa baseado em decreto federal

A tarifa do transporte coletivo em Cuiabá estará mais barata a partir de quarta-feira (19). O prefeito Mauro Mendes (PSB) anunciou, no início da noite desta segunda-feira (17), que a tarifa terá uma redução de 3,65%, o que equivale a R$ 0,10. Desta forma, o usuário do transporte coletivo na capital mato-grossense passará a gastar R$ 2,85 por passagem, ao contrário dos atuais R$ 2,95.

O prefeito ressaltou que a redução da tarifa ocorre devido à Medida Provisória 617, publicada no dia 31 de maio deste ano, que zera o pagamento do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) de empresas de transporte coletivo urbano. Segundo Mendes, a redução não tem relação com os protestos realizados em diversas cidades do país em cobrança à redução dos valores das tarifas de ônibus. Ainda de acordo com o prefeito, as manifestações públicas fazem parte do processo democrático.

"[A medida] tem haver com o decreto federal e não com as manifestações em outros estados. A população tem direito à livre manifestação que faz parte da democracia, mas, no nosso caso, a redução é uma medida meramente técnica", explicou.

O valor da tarifa deve passar a vigorar a partir de 0h de quarta-feira, já que nesta terça-feira (18) deve ser editado o decreto municipal que determina a redução do valor da passagem de ônibus. Mendes frisou que a Prefeitura chegou ao novo valor a partir de um estudo técnico que durou 10 dias sendo desenvolvido pela Procuradoria do Município em conjunto com a Câmara Municipal. O prefeito disse ainda que as empresas que realizam o transporte coletivo na capital foram comunicadas sobre a mudança.

O novo valor da tarifa vale apenas para o transporte coletivo em Cuiabá. O custo do transporte intermunicipal, que interliga a capital à cidade de Várzea Grande, na região metropolitana, continua com o mesmo valor.

Fonte: G1

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