Dilma deve receber governadores e prefeitos no Planalto nesta segunda

A presidente Dilma Rousseff convidou para uma reunião nesta segunda-feira (24) os governadores e prefeitos de capitais. O encontro, marcado para as 16h no Palácio do Planalto, deve tratar do "pacto" anunciado por Dilma em pronunciamento na última sexta para melhoria dos serviços públicos, um dos principais alvos dos protestos que se alastraram pelo país nas últimas semanas.
O convite foi feito neste sábado (23) para todos os estados e vários governadores e prefeitos já confirmaram a presença no encontro.

Na sexta, Dilma falou em cadeia nacional de rádio e televisão que chamaria os governadores e prefeitos para "um grande pacto em torno da melhoria dos serviços públicos". "O foco será: primeiro, a elaboração do Plano Nacional de Mobilidade Urbana, que privilegie o transporte coletivo; segundo, a destinação de 100% dos recursos do petróleo para a educação; terceiro, trazer de imediato milhares de médicos do exterior para ampliar o atendimento do SUS", disse.

Uma dos assuntos da reunião, segundo informou o "Jornal das Dez", da GloboNews, será a criação de vagas para cursos de medicina no país (veja ao lado). Na terça (25), o governo federal deve anunciar também um programa de R$ 100 milhões para bolsas em residências médicas, principalmente em pediatria, oncologia e anestesiologia. O objetivo é zerar, em 2014, um déficit de 4 mil vagas – sāo cerca de 15 mil os formandos em medicina a cada ano, e 11 mil os postos disponíveis.

Outra parte do programa, ainda em discussão dentro do governo, é a importação de médicos estrangeiros, que ainda não estaria inteiramente formatada.

O pronunciamento da última sexta foi uma resposta à série de protestos da semana passada em mais de 140 cidades do país. Nele, a presidente também disse que receberá "líderes das manifestações pacíficas" e representantes de movimentos sociais.

"Precisamos de suas contribuições, reflexões e experiências. De sua energia e criatividade, de sua aposta no futuro e de sua capacidade de questionar erros do passado e do presente", afirmou.

Fonte: G1

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