TJ mantém suspenso decreto de falência de grupo agroindustrial

O Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas manteve a suspensão do decreto de falência da Usina Laginha, do Grupo João Lyra. O julgamento havia sido suspenso no começo de julho após pedido de vistas do desembargador James Magalhães.

O processo teve como relator o presidente da corte de Justiça, desembargador José Carlos Malta Marques, que defendeu a suspensão do decreto de falência e já havia sido acompanhado pelos desembargadores Washington Luiz e Klever Loureiro. O relator citou as ‘diferenças pessoais’ entre Marcelo Tadeu, magistrado que decretou a falência, e o industrial e deputado federal João Lyra para sustentar sua defesa.

Por oito votos a seis, os desembargadores confirmaram na sessão desta terça-feira, 6, a suspeição do juiz Marcelo Tadeu e mantiveram suspenso o decreto de falência. Um dos votos mais contundentes foi o da desembargadora Elizabeth Carvalho do Nascimento, que já presidiu a corte, ao afirmar que o empresário pretendia ‘escolher’ os desembargadores que irão julgar os seus processos, uma vez que sua defesa se baseou na animosidade com Marcelo Tadeu.

O vice-presidente da Corte, desembargador Tutmés Ayran, lembrou que Tadeu julgou mais de dez ações em sua vara e que em nenhuma delas foi alegada a sua suspeição. O desembargador ainda defendeu a manutenção da falência da Laginha com base no descumprimento das regras da recuperação judicial impostas pela justiça alagoana.

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos