Produtos sem selo do Inmetro são apreendidos

Vanessa Lima/G1 RRVanessa Lima/G1 RR

Durante fiscalização de rotina, equipes do Instituto de Pesos e Medidas de Roraima (Ipem) apreenderam nesta quinta-feira (5) produtos sem o selo do Inmetro comercializados em uma loja na avenida Ataíde Teive, na zona oeste de Boa Vista.

Cerca de 300 bolas infantis foram recolhidas pelo Ipem que também interditou mais de 364 ventiladores, cadeiras plásticas e carregadores de celular. Após serem readequados para o uso, esses itens poderão ser liberados e voltar às prateleiras.

"É dado um prazo para que o comerciante regularize o produto para venda. No caso dos ventiladores, por exemplo, a tomada não é a indicada para o uso. Então ele fará a troca e nós voltaremos daqui a 20 dias para fazer a vistoria. Se isso não for feito, os produtos também serão apreendidos", explicou o diretor técnico do Ipem, Wilson Jordão.

Ele informou que, com relação aos produtos apreendidos, o comerciante terá dez dias para apresentar defesa, juntamente com a nota fiscal dos itens, no órgão. Caso isso não ocorra, ele poderá ser multado de R$ 100 a R$ 2,5 mi. Entretanto, se ficar provado que o fabricante forneceu indevidamente o produto, a multa será direcionada ao fornecedor.

"O comerciante terá que apresentar a documentação necessária para não ser multado. Os produtos serão destruídos por não terem qualidade atestada pelo o Inmetro para uso. Os itens têm que ter o selo tanto na embalagem como no próprio produto para serem comercializados", destacou Jordão.

Segundo o diretor técnico do Ipem, a fiscalização na área de verificação da qualidade dos produtos vendidos no comércio local acontece diariamente. Durante este mês de setembro, todas as lojas da avenida Ataíde Teive, um dos centros comerciais de Boa Vista, serão vistoriados.

"Fazemos a verificação para dar segurança tanto para os comerciantes como para os consumidores. O Ipem é um órgão delegado do Inmetro que tem essa atribuição", ressaltou.

O priprietário do estabelecimento não quis se pronunciar sobre a situação.

Fonte: G1

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