Caso Roberta: advogado diz que jovem havia tomado abortivo; apresentação será dia 16

Arquivo pessoalLeonardo de Moares diz que sua cliente irá se apresentar na segunda

Leonardo de Moares diz que sua cliente irá se apresentar na segunda

O advogado da acusada de ser a autora intelectual do assassinato da jovem Roberta Dias, 18, identificada apenas como Mary Jane, disse que sua cliente deve se entregar na próxima segunda-feira, dia 16, na Delegacia de Penedo.

Segundo o advogado, Leonardo de Moraes, sua cliente não possui qualquer envolvimento com o desaparecimento e suposto assassinato da jovem, cujo corpo nunca foi encontrado.

Novaes disse que as declarações da Polícia Civil querem promover uma ‘anestesia social’ e que em nenhum momento policiais se apresentaram para cumprir mandado de prisão em desfavor da sua cliente, seja na residência da família em Penedo ou em Aracaju.

O advogado afirmou, ainda, que Mary Jane teve apenas um breve contato com Roberta, um dia antes do seu desaparecimento, ocorrido em 11 de abril do ano passado. Ainda segundo Leonardo de Moraes, Mary Jane teria sabido da gravidez da jovem pela mãe de Roberta, Mônica, que foi à sua casa para afirmar que seu filho havia engravidado a estudante.

No dia 10, um dia antes do assassinato, Mary Jane foi à casa de Roberta para definir o que seria feito – o aborto não estava descartado – quando a jovem teria afirmado, na frente da sua mãe, que já teria tomado o abortivo. Mary Jane ainda sustenta a informação de que Roberta e o seu filho, que era menor, não seriam namorados e manteriam encontros sexuais fortuitos.

O advogado explicou que deverá impetrar um habeas corupus com pedido de revogação da prisão temporária, com base na alegação de que May Jane não atrapalhará as investigações. A defesa afirma, ainda, que a sua cliente não possui qualquer relação com os policiais civis acusados de serem os autores materiais do crime.

Roberta Dias, 18 anos, saiu de casa no dia 11 de abril de 2012. Ela estava com três meses de gravidez e foi fazer uma consulta pré-natal em uma clínica no bairro Santa Luzia, na parte alta da cidade. Após esse dia, a estudante nunca mais foi vista.

A Polícia Civil prendeu nove pessoas acusadas de envolvimento no crime, incluindo dois policiais civis e apontou a ‘ex-sogra’ como autora intelectual. O local onde o corpo está nunca foi revelado.

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