Médica é agredida em posto de saúde e vereadores criticam ‘caos’

A agressão sofrida por uma médica na unidade de saúde Aliomar Lins, no Benedito Bentes, repercutiu na sessão desta quarta-feira, 16, na Câmara de Maceió. Segundo o vereador Silvânio Barbosa, o autor da agressão seria um portador de transtornos mentais, que estaria sem receber medicamento.

O fato remeteu ao decreto de emergência do prefeito Rui Palmeira na Saúde de Maceió, amplamente discutido desde a semana passada, que pretende minimizar os problemas encontrados na área. Os vereadores enfatizaram questões como a falta de segurança nas unidades de saúde, a falta de medicamentos e de profissionais e ainda a necessidade de tornar público o “caos na Saúde”.

“Se há desmandos, roubo de outras gestões na Saúde, que seja revelado”, disse o vereador Kelman Vieira, lembrando que a prefeitura reafirmou lisura nas decisões e parceria com o Ministério Público.

Para o vereador Silvânio Barbosa, a atitude do prefeito Rui Palmeira foi o que se pode chamar de “ousada”. “A saúde está um caos há anos e em nove meses o prefeito Rui Palmeira teve a ousadia de decretar emergência, de expor a situação real em que se encontra a Saúde”, elogiou. Barbosa também sugeriu que os guardas municipais fossem acionados para dar mais segurança ao posto de saúde onde ocorreu a agressão contra a médica.

Em resposta aos edis, o líder do prefeito na Câmara, vereador Eduardo Canuto, afirmou que as questões solicitadas estão contempladas no decreto de emergência. Canuto admitiu que a Saúde de Maceió está “caótica” e que a falta de medicamentos, médicos e outras necessidades da população precisam ser sanadas o mais rápido possível. “O prefeito tem 60 dias para efetuar parte das compras emergenciais e outros 180 dias para recuperar postos e investir em infraestrutura. Daremos o tempo que ele precisa para resolver”, argumentou.

Segundo ele, há previsão de aquisição de segurança armada, não armada e eletrônica para atender as necessidades nos postos de saúde.
Já a vereadora Heloísa Helena criticou a política de saúde mental do município e enfatizou que cabe aos vereadores fiscalizar esse processo, já que com o decreto de emergência é possível fazer compras sem a necessidade de licitação.

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