Secretário diz que ‘caso Erick’ não invalida procedimentos do IML

Alagoas24HorasPara Dário, 'caso Erick' não invalida procedimentos do IML

Para Dário, ‘caso Erick’ não invalida procedimentos do IML

O secretário de Defesa Social de Alagoas, coronel Dário César, foi evasivo ao tratar da polêmica envolvendo os procedimentos adotados após a morte do modelo Erick Alexandre Ferraz, 24, assassinado com cinco tiros na madrugada do último dia 1º de janeiro, durante uma festa de réveillon em Viçosa.

Questionado sobre as deficiências técnicas do Instituto Médico Legal Estácio de Lima, em Maceió, o secretário disse que o ‘próprio IML teria reconhecido que a falta do equipamento não justificaria o cadáver ter sido enterrado com todos os projéteis’.

Segundo a sua avaliação, a falha no exame de necropsia seria pontual e exemplificou: “se um médico, durante um procedimento, esquecer a gaze dentro do paciente, quer dizer que ele esqueceu uma gaze em todos os seus pacientes?”, questionou o secretário.

Apesar das ilações, o secretário defendeu o trabalho do IML, que seria ‘atestado’ pela conclusão dos inquéritos policiais e emissão dos mesmos para a Justiça.

O caso

O delegado que preside o inquérito que investiga a morte do modelo Erick Ferraz, Belmiro Cavalcante, solicitou a exumação do corpo porque há suspeita de que duas armas tenham sido utilizadas no crime. Dos dois acusados de envolvimento no assassinato, os irmãos Jaysley e Judarley Oliveira, apenas o policial civil Jaysley foi preso no último dia 3.

A exumação do corpo do modelo ocorreu na manhã desta sexta, 6, no Cemitério Nossa Senhora do Carmo, em Marechal Deodoro. Devido à falta de equipamento no IML, o corpo seria levado para o Hospital Geral do Estado, onde seria submetido a exame de raio-x.

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