Vilela destacou atuação de Marcílio Barenco e José Edson de Freitas Junior
Em meio a delegacias aos pedaços e o principal Instituto Médico Legal, em Alagoas, sob risco de cair, o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) pediu socorro a presidente Dilma Rousseff. "Encaminhei um recado pedindo uma audiência urgente com a presidente. O assessor me perguntou o assunto. Eu respondi que era segurança pública, SOS", disse Vilela.
Na semana passada, a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, esteve em Alagoas, no mesmo dia em que a Justiça havia autorizado a exumação do corpo do modelo Eric Ferraz- morto com cinco tiros na passagem do ano. Eric foi enterrado com as balas, porque não havia equipamentos no IML para a retirada dos projéteis.
‘Estamos pedindo socorro. Pediremos para a presidente aumentar o contigente da Polícia Rodoviária Federal, instalar uma base da Força Nacional em Alagoas para o Nordeste. Temos uma excelente logística, Alagoas é o centro do Nordeste, Alagoas é um parceiro da Força Nacional’, disse.
"Eu disse a secretária Regina Miki: quero ser monitorado e criticado. Mas, não posso ficar sozinho. Quero que o tratamento dado ao Rio de Janeiro seja dado a Alagoas. É claro que o Rio vai ser sede da Copa, há um tratamento internacional. Mas, em termos de necessidade, não há diferenças", disse o governador.
As declarações de Vilela foram dadas no início da tarde desta terça-feira, na posse do novo delegado Geral da Polícia Civil, José Edson.
Não é a primeira vez que o chefe do Executivo pede "socorro" federal na segurança. Em março do ano passado, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, esteve em Alagoas a pedido de Vilela. Dados do MJ indicam que Alagoas é o lugar que mais mata jovens no Brasil.
