‘Chapéu de Couro’ inventou história para ganhar dinheiro de deputados

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‘Chapéu de Couro’ inventou história para ganhar dinheiro de deputados

A defesa dos cinco réus acusados de matar a ex-deputada Ceci Cunha, e seus familiares, adotou postura óbvia: desqualificar as testemunhas. O advogado Welton Roberto chegou a afirmar que Maurício Guedes, conhecido como Chapéu de Couro, ‘inventou a história’ (trama assassina) para ganhar dinheiro de Talvane Albuquerque e Augusto Farias.

Welton fez uma digressão histórica, destacando que seu cliente (Talvane Albuquerque) não considerava imprescíndível a imunidade parlamentar e que não justificaria o plano para matar a ex-deputada. O representante da defesa lembrou que em tempos atuais, o valor pago pela morte da deputada estaria em torno de R$ 1 milhão, motivação para as supostas mentiras ditas pelo pistoleiro à Polícia Federal.

O advogado alegou, ainda, não haver comprovação telefônica, nem financeira, da ligação do deputado Talvane com Chapéu de Couro quanto à trama para executar deputados. A defesa classificou como ‘representação fajuta’ o mapeamento apresentado pela acusação, que colocaria os assessores da Talvane na cena do crime. Welton Roberto ainda defendeu que apenas uma linha foi investigada e que embora não possa apontar acusados, a polícia e a acusação ignoraram outras denúncias durante a fase processual.

Os demais integrantes da bancada adotaram posturas semelhantes, sobretudo de desqualificação dos depoimentos, principalmente do pistoleiro Chapéu de Couro, da irmã de Ceci Cunha, Claudinete Maranhão, e do assessor Mendonça Medeiros, cuja depoimento, gravado em vídeo, também serviu de base para a acusação.

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