Caso Erick Ferraz: arma do crime ainda não foi encontrada

Alagoas24horasPeritos apresentaram laudos exigidos pela Polícia Civil

Peritos apresentaram laudos exigidos pela Polícia Civil

Peritos do Instituto de Criminalística (IC) de Alagoas concederam entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, dia 25, e confirmaram que a arma que matou o modelo Erick Ferraz ainda não foi localizada pela polícia.

Segundo os peritos Paulo Rogério da Silva Ferreira e Ângelo Lima, os dois projéteis e os dois revestimentos retirados do corpo do modelo Erick Ferraz pertencem a uma pistola calibre 380.

Segundo o IC, foram feitas duas solicitações ao Instituto. A primeira, a comparação balística das armas apreendidas pela Polícia Civil com irmãos Jaysley e Jandirley de Oliveira; uma pistola Taurus 380, e uma Colt 765 de fabricação de 1903. Nenhuma das armas, no entanto, foi utilizada no crime.

O delegado Belmiro Amorim, que presidente o inquérito, ainda solicitou um exame de eficiência de funcionamento das armas apreendidas, que a perícia atestou como aptas. Na prática, o laudo atesta que a arma utilizada no crime foi uma pistola 380, mas que nenhuma das armas apreendidas foram utilizadas no crime.

Ainda segundo IC, não é possível determinar o número de disparos efetuados contra Erick Ferraz, morto no último dia 1º de janeiro, durante uma festa de réveillon na cidade de Viçosa. No corpo do modelo, que era pré-candidato à Câmara de Vereadores de Marechal Deodoro, foram constatadas cinco perfurações, segundo laudo do Instituto Médico Legal Estácio de Lima.

A perícia, no entanto, atesta que além dos dois projéteis e dos dois revestimentos retirados do corpo do jovem – após exumação – ainda foram encontrados dois ferimentos transfixados (com entrada e saída), cujos projéteis teriam se perdido.

Durante a semana, o delegado Belmiro Amorim – que já está de posse do laudo do IC – informou que aguardava os laudos para encerrar o inquérito. O delegado, no entanto, não informou se será a apontada a autoria material do crime, que foi presenciado por dezenas de pessoas.

Jaysley de Oliveira, que é policial civil, segue preso na Casa de Custódia da Polícia Civil. Já seu irmão, Jandirley de Oliveira, está desaparecido desde o dia do crime.

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