Foto mostra ceia de natal de políticos presos na Casa de Custódia

Na foto, a confraternização acontece provavelmente em umas das salas da administração da Casa de Custódia.

Facebook/Reprodução/Internuta CortesiaFotografia mostra confraternização de políticos presos na Casa de Custódia

Fotografia mostra confraternização de políticos presos na Casa de Custódia

Uma foto publicada nesta quarta-feira, 25, no Facebook do filho do prefeito afastado de Traipu, Marcos Santos, causou polêmica entre os internautas. A fotografia foi tirada no dia 25 de dezembro de 2011, durante uma ceia de natal entre as famílias de Marcos Santos e do delegado e ex-deputado federal, Francisco Tenório, na Casa de Custódia da Polícia Civil, onde os dois estão presos.

A foto retrata uma ‘farta’ confraternização que acontece provavelmente em umas das salas da administração da Casa de Custódia. Aparecem também na imagem a primeira dama de Traipu, Juliana Kummer, e a prefeita de Chã Preta, Rita Tenório.

A fotografia foi retirada do perfil do Facebook, em função da repercussão imediata, mas isso não impediu que os internautas continuassem divulgando a imagem nas redes sociais, com críticas ferrenhas ao sistema de segurança do Estado e às regalias que os políticos recebem nas carceragens.

O Alagoas24Horas entrou em contato com a Polícia Civil através da assessoria de comunicação, que disse não ter conhecimento sobre o fato, mas acredita que até amanhã a PC poderá se pronunciar.

Presos

Marcos Santos está preso, acusado de oito crimes no âmbito da improbidade administrativa. Se somadas todas as penas, ele pode pegar mais de 100 anos de prisão. Marcos Santos ficou foragido por quase dois meses, depois que a Polícia Federal desencadeou a Operação Tabanga, cujo objetivo era cumprir mandados de prisão e busca e apreensão em Traipu. O prefeito é acusado de comandar um esquema que desviou recursos públicos federais relacionados à Educação em mais de R$ 8 milhões.

Já o ex-deputado Federal Francisco Tenório, foi preso por determinação da 7ª e 17ª Varas Criminais e solicitação do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público. Ele é acusado de envolvimento na morte do cabo José Gonçalves, assassinado em um posto de combustíveis na Serraria, em 1996.

O ex-parlamentar responde ainda a outros processos que correm em segredo de Justiça. Sem a imunidade parlamentar, os processos que transcorriam no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF) foram encaminhados para a justiça comum.

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