Polícia apreende 6,5 toneladas de maconha

Droga, do Paraguai, estava em uma carvoaria em Itapecerica da Serra.

Dise/CampinasMaconha apreendida em carvoaria em Itapecerica da Serra

Maconha apreendida em carvoaria em Itapecerica da Serra

A Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Campinas, interior de São Paulo, apreendeu seis toneladas e meia de maconha na madrugada deste domingo (26) em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. Cinco pessoas, incluindo uma mulher, foram presas pelos policiais, que investigavam os traficantes há sete meses. Com as prisões, a polícia acredita ter desmantelado um dos maiores esquemas de tráfico no Estado de São Paulo, já que o entorpecente trazido do Paraguai abastecia parte do interior e do litoral paulista.

A droga estava em uma carvoaria na Estrada do Convento, que servia de fachada para os traficantes, segundo o delegado titular da Dise de Campinas, Oswaldo Diez Júnior. Os pacotes com os entorpecentes estavam em um caminhão, forrado com carvão. As inscrições nas embalagens da droga indicam que a origem é do Paraguai. Entre os presos estão dois irmãos, considerados pela polícia os chefes da quadrilha.

"Conseguimos prender os chefes e o pessoal da comercialização", afirma Diez Júnior. Segundo o delegado, a quadrilha fazia uma espécie de consórcio da droga, trazendo o produto de toneladas do Paraguai e distribuindo de acordo com os pedidos feitos pelos traficantes nas regiões atendidas. As encomendas, de acordo com a polícia, variavam de 300 a 400 quilos, e o galpão em Itapeceriaca funcionava como um entreposto da droga.

A rota

Segundo o delegado, depois de chegar ao Brasil, o entorpecente passava por Ponta Porã, Campo Grande e Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. Já no Estado de São Paulo, o itinerário incluia Mairiporã, Araçatuba e Botucatu. Ainda segundo a polícia, para chegar até a Grande São Paulo, a droga passava por rodovias como a Castelo Branco e a Régis Bittencourt. Para se garantir, a quadrilha mandava um pessoal antes de carro pelas estradas, para informar sobre a presença da polícia.

Mais envolvidos

O delegado da Dise de Campinas afirmou que outros integrantes da quadrilha, como os que fazem a distribuição da droga, devem ser presos nos próximos dias. O rastreamento que levou às primeiras prisões foi feito pelo setor de inteligência da Dise.

Os homens presos neste domingo estão na cadeia do bairro São Bernardo e devem ser transferidos esta semana para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Hortolândia. A mulher foi levada para a cadeia feminina de Paulínia.

Fonte: G1

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