Justiça proíbe Francisco Tenório de assumir delegacia

m a determinação da 17ª Vara, o ex-parlamentar também perde as prerrogativas inerentes à função de delegado, ficando proibido de portar arma de fogo e participar de qualquer investigação.

O ex-deputado Francisco Tenório não poderá mais assumir o cargo de delegado adjunto da Delegacia de Acidentes, para o qual foi designado nesta quarta-feira, 29, em portaria publicada no Diário Oficial do Estado. A determinação para que o ex-parlamentar permaneça afastado das funções públicas é da 17ª Vara Criminal da Capital.

Reunidos na tarde de hoje, os juízes que integram a 17ª Vara entenderam que o afastamento, assim como o uso da tornozeleira eletrônica, é uma medida cautelar que não irá causar prejuízos a Tenório, que continuará recebendo normalmente o salário de delegado da Polícia Civil de Alagoas.

De acordo com o juiz Maurício Brêda, o fato de Tenório ser acusado em crimes de homicídio pesou para a decisão do colegiado. Com a determinação da 17ª Vara, o ex-parlamentar também perde as prerrogativas inerentes à função de delegado, ficando proibido de portar arma de fogo e participar de qualquer investigação.

No entendimento dos juízes, o afastamento de Francisco Tenório das funções de delegado deve ser mantido até a conclusão dos processos que ele responde por homicídio.

A decisão da 17ª Vara Criminal ainda será comunicada ao diretor-geral da Polícia Civil, José Edson.

No dia 16 de fevereiro deste ano, o ex-deputado federal deixou o presídio Baldomero Cavalcanti, também por determinação da 17ª Vara Criminal da Capital. O ex-parlamentar assinou o termo de soltura e recebeu uma tornozeleira de monitoramento eletrônico.

Os Habeas Corpus (HC) concedidos pela justiça foram referentes aos processos que o ex-deputado responde em relação ao assassinato do cabo José Gonçalves, em 1996, e ao assassinato do fazendeiro Fernando Fidelis, ocorrido em 2005, em uma das celas do Baldomero Cavalcanti.

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