Hillary Clinton viaja ao Brasil após Cúpula das Américas

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Hillary Clinton viaja ao Brasil

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, viajará ao Brasil no dia 16 de abril, após a Cúpula das Américas em Cartagena e uma semana depois da visita da presidente Dilma Rousseff à Casa Branca.

Segundo a subsecretária interina Roberta Jacobson, Hillary participará de um diálogo ministerial para reforçar a relação bilateral entre os dois países. Além disso, a previsão é que Hillary aborde temas como sanções contra Síria e Irã.

Jacobson, que é responsável pela diplomacia com a América Latina, disse ainda que Washington corteja o Brasil e deseja elevar o diálogo "a um novo nível, que traga resultados concretos para os cidadãos (de ambos os países)".

As relações políticas entre os Estados Unidos e o Brasil se estabilizaram após a chegada ao poder da presidenta Dilma Rousseff, em janeiro de 2011. Apesar das boas relações, no entanto, as divergências comerciais persistem, como demonstrou o recente e inesperado cancelamento do Departamento de Defesa de um contrato para a compra de aviões Super Tucano da Embraer.

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O episódio ofuscou a primeira visita oficial de Dilma como presidente à Casa Branca, no dia 9 de abril. "O tema levará seu tempo, não está sujeito a prazos políticos", disse Jacobson.

Dilma se reuniu três vezes com Obama, e o recebeu em Brasília há um ano. Na ocasião, os dois presidentes decidiram estabelecer um diálogo permanente em temas econômicos, educacionais e diplomáticos.

Petróleo

Os Estados Unidos, que buscam abandonar progressivamente sua dependência petroleira na região de países como Venezuela, têm interesse especial nas perspectivas do Brasil em águas profundas.

Obama, grande partidário das fontes de energia renováveis, não oculta seu interesse pela experiência brasileira em biocombustíveis.

Além disso, o Brasil é uma voz de destaque no grupo de países desenvolvidos e emergentes, embora critique com frequência as políticas monetárias e financeiras de Washington.

Apesar das divergências, Hillary continua comprometida para que a diplomacia brasileira se una aos países que estão aplicando sanções contra Síria ou Irã. "Somos sócios naturais, algo que não era óbvio há cinco anos", assegurou Jacobson.

O Brasil, no entanto, se mantém em um plano discreto quanto à colaboração diplomática e prefere se concentrar nas divergências comerciais.

Fonte: IG/Com AFP

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